23 dezembro, 2008
É Natal, é Natal!!!
28 novembro, 2008
Ora espreitem lá...
Augústias
“(…) acabando com a fita de quintarolas que vinha das Angústias até quase ao fim do Pasteleiro e dava trote aos cavalos das vitórias da Horta num bater surdo, encaixado."
As Angústias são uma freguesia portuguesa da cidade da Horta, do concelho do mesmo nome, na Ilha do Faial, Região Autónoma dos Açores. Ocupa uma superfice total de 4,12 km² com 2 784 habitantes (2001). Tem uma densidade populacional de 675,7 hab/km².
Fonte: Enciclopédia
27 novembro, 2008
Capítulo 1 - A serpente cega
João Garcia garantiu que sim, que voltava. Os olhos de Margarida tinham um lume evasivo, de esperança que serve a sua hora. Eram fundos e azuis debaixo de arcadas fortes."
A primeira frase, sabe tão bem começar. É como abrir uma porta de uma casa desconhecida, adoro esta sensação.
Introdução
Introdução elaborada por Vasco Graça Moura para a 6ªedição do Mau Tempo no Canal.
26 novembro, 2008
24 novembro, 2008
Sala 10
23 novembro, 2008
É de literatura que se fala….
O início é curioso, somos convidados a ver a exposição num outro ângulo e a ler o jornal que trata apenas da Weltliteratur.
Claro que guardei o jornal e iniciei a “viagem” pelas salas. A certa altura senti-me perdida, sem preparação para o que ia ver, não conseguia perceber qual a lógica, se tinha alguma, qual o critério. Ainda assim estava a gostar, rodeada de textos e obras de arte comecei a perceber o sentido.
No entanto a leitura do dito jornal que me foi oferecido no início confirmou algumas ideias e ajudou-me a perceber melhor outras tantas.
Aqui fica um apanhado da entrevista feita por Elisabete Caramelo a António Feijó e Manuel Aires Mateus.
“O pressuposto é de que a leitura pode ser, e é, muita vezes árdua, mas também é algo que cumula o leitor, se uma pessoa se der a esse esforço.”
“ A forma como vi esta exposição é que ela é uma exposição sobre o prazer da literatura, a descoberta do prazer da cultura.”
“O Manuel foi buscar o que é central à exposição, a ideia de que há uma série de autores de que toda a gente fala, mas pouca gente lê.”
“Mas podemos dizer que há uma coisa determinante na primeira mensagem da exposição - todos nós escrevemos, o que não faz de nós poetas e depois saímos da exposição com a certeza de que a literatura nos enriquece.”
Outro pormenor muito importante é que estão a fazer visitas guiadas à exposição:
das 12h00 às 13h00
das 16h45 às 17h45
Todos os domingos
das 12h00 às 13h00
das 16h00 às 17h00
Todas as terças e quintas-feiras
das 12h45 às 13h45
22 novembro, 2008
Encontro
Tinha ficado combinado que o jantar seria dia 22 (hoje) na Casa do Alentejo, mas por vários motivos tivemos que antecipar o encontro para ontem e mudar o restaurante para a Casa dos Passarinhos (a Casa do Alentejo já não aceitava reservas, é a crise!).
Restaurante decidido, hora marcada, aí fomos nós.
Por voltas das 21h30 lá nos conseguimos sentar à mesa. Restaurante familiar, a rebentar pelas costuras, barulhento. Fiquei receosa, será que conseguiríamos conversar naquela confusão.
Chegou à comida, tudo maravilhoso: naco na pedra, arroz de polvo malandrinho, arroz de tamboril, um vinho tinto da casa e umas belas batatas fritas. A sobremesa, leite-creme e gelado da casa (enorme), quanto ao gelado da Minerva nem vamos falar tendo em conta o seu tamanho mínimo.
Cafés. Muita conversa depois… O restaurante vazio, restávamos nós que nem nos apercebemos que já toda a gente tinha saído, o empregado (impecável) nem nos aparecia com medo de estragar a conversa.
Falou-se de tudo, crise económica, clássicos gregos, Sintra e o seu misticismo, comida, restaurante, Cristiano Ronaldo, ensino, as nossas novidades e claro de livros, livros, livros, livros.
Decisão difícil foi qual o livro para o próximo mês. Entre várias sugestões optamos por Mau tempo no canal de Vitorino Nemésio.
Encontro ficou para dia 21 de Dezembro no Kaffeehaus para tomarmos o pequeno-almoço e passearmos pelo Chiado com a paisagem natalícia que por lá anda.
02 novembro, 2008
A revista Ler
“E honestos porque Miguel Esteves Cardoso obedece apenas a uma critério essencial: escrever o que lhe passa pelo estômago, sem cedências politicamente correctas.”
“Qualquer que seja o pretexto, Miguel Esteves Cardoso nunca escreve em lume brando.”
“Neste livro, os portugueses sentam-se à mesa, na companhia de um espelho desses bem grandes. E o resultado não desilude. Somos assim. Gastronomicamente assim.”
30 outubro, 2008
Surreal
Simplesmente genial. Parece uma cena para um programa de apanhados. Adorava ter visto a cara de MEC e do empregado.
29 outubro, 2008
Que raio...
O El Bulli pede desculpa por não poder aceitar mais reservas para 2009??? O que terá este restaurante de tão especial?
27 outubro, 2008
Opinião pessoal
É oficial este livro dá-me fome!!
26 outubro, 2008
Sem merda, nada feito
«Sub-repticiamente, sem notícia nem protesto, vão desaparecendo da mesa portuguesa iguairias essenciais - algumas por causas naturais, porventura inevitáveis, mas outras por determinação burocrática, assentes na dupla-prensa com que presentemente nos comprimem os testículos e ovários e oprimem as papilas e as barriguinhas» p. 13
Quantas gerações foram criadas com o galheteiro na mesa? E as colheres de pau? E os recipientes de barro? E a aguardente? O paõ para a açorda? O queijo da Serra?
23 outubro, 2008
Profissionais do queixume
Não poderia ser mais verdade. Há pessoas que são profissionais no queixume. Se não encontraram motivos no tempo, economia, vida familiar, profissional arranjam uma dor de costas de cabeça ou outra coisa do género. Do que mais gosto de ouvir, dentro dos queixumes, é o trânsito, que está sempre infernal (transportes públicos, já ouviram falar?) e da falta de tempo.
Que tal queixarem-se menos e aproveitarem essa energia para fazerem algo proveitoso?
19 outubro, 2008
Na rádio...
Ups,
E de livros? Claro que se falou e muito… nos Passos de Magalhães, agradou, a Laranjinha insiste na falta de informação, no que toca a gastronomia (não fosse ela uma fada da cozinha), quanto a mim, apesar de ter gostado prefiro os outros, este foi o que menos me entusiasmou apesar de ser aluna de história.
Consensual foi a opinião sobre o trabalho de pesquisa para o livro (bem documentado) e de que o Gonçalo não tem muito jeito para a câmara de vídeo, a escrita e as fotos são sem dúvida o seu forte.
Leituras de que se falaram: Saramago, Valter Hugo Mãe, Boris Vian, Orhan Pamuk…
A sugestão para o próximo mês é surpreendente e apetitosa. Miguel Esteves Cardoso com o livro Em Portugal não se come mal.
Um livro de crónicas sobre a nossa gastronomia e tendo em conta o tema do livro, foi sugerido (dancing kid) que o próximo encontro seja na Casa do Alentejo no dia 22 de Novembro (sábado à noite). Matamos vários coelhos com uma cajadada só: vamos jantar e sair, saímos do nosso registo habitual e ainda confirmamos se, aquelas pessoas que dizem não ir aos encontros por serem de manhã desta comparecem ou não….
Boas leituras.
18 outubro, 2008
Encontro,
Vamos falar do Nos Passos de Magalhães.
Até lá boas leituras.
11 outubro, 2008
Encontro,
Boas Leituras!
04 outubro, 2008
14 setembro, 2008
A que se deve a falta de espírito empreendedor dos dias de hoje?
«Provavelmente, o porto onde a expedição de Sequeira atraca é, nessa altura, o mais traficado do mundo asiático. O sultão convida os portugueses a visitar a cidade, a entabular todas as negociações que desejarem e a estabelecer uma feitoria no porto. Propões-lhes também vender a sua própria mercadoria, pimenta, que se encontra num armazém não muito distante do cais. Basta que o capitão Sequeira envie os seus homens a recolher a pimenta no armazém. O capitão aceita, contente. É uma emboscada.
Enquanto cerca de uma centena de tripulantes se dirige ao armazém do sultão, os navios portugueses começam a ser sub-repticiamente cercados por dezenas de sampanas, botes malaios. Sequeira não se apercebe: joga xadrez na sua cabina com um enviado do sultão. Mas o capitão Garcia de Souza, num outro navio, dá conta. É manda o seu oficial mais desenrascado numa chalupa a avisar Sequeira. O oficial é Magalhães. Sem demonstrar inquietude, Magalhães rema pela barreira de sampanas, sobe ao navio principal, entra na cabina do capitão e encontra Sequeira absorvido no xadrez, rodeado por vários malaios armados com espadas. Mantendo sempre uma calma aparente, Magalhães avisa Sequeira da emboscada.
Entretanto, na cidade, os portugueses são atacados. Alguns refugiam-se no armazém, outros tentam o regresso ao porto. A maioria é capturada. Sequeira e Magalhães conseguem desembaraçar-se dos malaios a bordo, e os navios da expedição escapam do cerco que lhes é montado. Mas a emboscada de Malaca representa uma derrota humilhante para Portugal, e um grave revés no percurso logico da supremacia marítima idealizada por D. Manuel.
(...)
No dia 11 de Julho os portugueses estão ao largo de Malaca. Contam com 19 navios, 800 soldados nacionais e 600 arqueiros mercenários. O sultão dispõe de 20.000 homens de armas e 3000 canhões. Após seis semanas de assédio, seguidas de um violento assalto os portugueses conquistam, por fim, Malaca. Trata-se de mais um desses inacreditáveis feitos heróicos lusitanos que, tentando explicar com a falta de espírito empreendedor dos dias de hoje, assume contornos sobrenaturais. A bravura de Magalhães no assalto a Malaca é mencionada numa crónica da época.» p. 55 e 56
Ao ler este excerto lembrei-me de várias coisas. A primeira foi que este acontecimento da nossa história dava um grande filme. Cheio de aventura, acção e muitos heróis. Que actores portugueses escolher para os papéis de Sequeira ou de Magalhães?
Lembram-se de algum filme português relacionado com os Descobrimentos?
De livros, lembro-me logo de A Lenda de Martim Regos do escritor e jornalista Pedro Canais. Agora de filmes, neste momento não me recordo de nenhum.
Outra das coisas que este excerto me fez pensar foi, como o próprio Gonçalo Cadilhe refere, a falta de empreendedorismo dos portugueses actualmente. O estilo de vida a que nos agarrámos leva-nos a pensar muito antes de tomar uma decisão mais arriscada. Associo num primeiro momento a palavra empreendedorismo à criação de um negócio ou actividade. Depois associo também à capacidade que algumas pessoas têm de serem empreendedoras no seu local de trabalho, mas por enquanto vou-me referir apenas à primeira.
O estilo de vida a que nos agarrámos leva-nos a comprar uma casa que ficamos a pagar durante 30 ou mais anos. Juntamente com a casa, temos o carro. Para não falar de situações mais dramáticas em que as pessoas pedem empréstimos para o recheio da casa, para as férias, etc ... Muitos de nós vivem presos às obrigações económicas! Nesta altura é mais fácil manter o emprego do que saltar para algo que não dá garantias. É mais fácil ser comodista do que empreendedor. Quem é que nestas condições pensa em mudar de vida e arriscar num negócio próprio, por exemplo?
Em Portugal não temos também incutido o espírito da mobilidade. Noutros países, ditos de primeiro mundo, há transportes mais eficientes e rendas de casa mais acessíveis. Não se fica preso a um lugar como aqui.
12 setembro, 2008
Régua, instrumento pedagógico?
Pág. 29
Fiquei em choque quando ouvi pela primeira vez que os portugueses pilhavam, queimavam e maltratavam os povos conquistados. Depois de uma professora primária, admiradora confessa de Salazar, nos dar a história de Portugal como uma epopeia cheia de heróis e onde, claro, os portugueses eram sempre os maiores e muito bonzinhos, tive alguma resistência em acreditar que aquela história que ouvia, agora no 7º ano, fosse a verdadeira.
Com o tempo lá fui aceitando melhor, mas ainda hoje quando leio relatos em que descrevem as atrocidades cometidas pelos portugueses me lembro da Professora Zulmira, que apesar de utilizar o método pedagógico da régua de madeira com buracos, foi sem dúvida uma excelente Professora Primária, que nos conseguiu incutir o gosto história de Portugal (ainda que um bocadinho embelezada).
11 setembro, 2008
Turistas por um dia.
Um dos motivos para que, inicialmente, os encontros do À Volta das Letras fossem num Museu era de seguida os irmos visitar, porque apesar de sermos ou morarmos em Lisboa havia museus que ainda não conhecíamos. Isto parece-me hoje tão estranho! Como é possível que há meia dúzia de anos atrás não conhecesse o Museu da Cidade ou o Museu Nacional de Arte Antiga, quando a primeira coisa que faço quando vou para outro país é visitar os principais museus. Curiosamente não é tão raro quanto isso ouvir alguém falar maravilhas do Museu do Prado, do Louvre, ou da Tate Gallery e ficar surpreendida pois essa mesma pessoa que já visitou tantos museus não conhece o vizinho Museu Nacional de Arte Antiga.
Porque valorizamos tanto outras cidades e não nos maravilhamos com a nossa? Já pensei pegar numa mochila, num guia da cidade, calçar uns ténis e fingir-me de turista por Lisboa a fora… Que tal num próximo encontro sermos turistas por um dia em Lisboa, soa bem não soa?
Gonçalo Cadilhe acha que Lisboa está gasta. Não concordo. Não me lembro de ver tanta coisa a acontecer nesta cidade ao mesmo tempo, a dificuldade é escolher. Museus abertos à noite, espectáculos de rua, esplanadas novas com música agradável, concertos a 5 euros e gratuitos. Tinha programa para todos os dias, senão fosse uma comum mortal com horários de trabalho fixos. Acho que o nosso viajante preferido precisa de uma visita guiada por Lisboa.
Pág. 27, Nos Passos de Magalhães
09 setembro, 2008
Os Maiores Navegadores de sempre ...
in Nos Passos de Magalhães, p. 15
Gonçalo Cadilhe refere que na casa em que nasceu Fernão de Magalhães, em Sabrosa, existe uma placa a homenagear o navegador colocada ali pela embaixada do Chile. Mas será que as gentes de Sabrosa andam a dormir? Como é que não aproveitam este facto para divulgar a localidade?
Cadilhe refere: «Entramos num edifício moderno, nos limites do centro histórico, que neste momento serve, entre outros fins, de sede da autarquia. A vereadora (...), mostra-me a sala ampla e vazia: a biblioteca municipal. "Como não temos livros, nem verba para os comprar, estamos a projectar transformar este espaço num museu Magalhães"» p. 22
Acho piada. Não há dinheiro para a biblioteca, como é que vai haver para o museu? Que país é este?
Em homenagem ao nosso grande navegador temos:
- o Estreito de Magalhães;
- Região de Magalhães;
- Universidad de Magallanes (Chile);
- estátua na cidade Puerto Arenas (Chile);
- estátua de Magalhães na Praça do Chile em Lisboa (réplica da existente no Chile);
- sonda Magalhães da Nasa.
Bom dia.
Para os leitores do Destak jornal, e não da edição online, aqui fica uma das "pérolas" que alguns aí escrevem a coberto do anonimato. Este é um exemplo do ódio que circula por este País, entre gente muito diversa. Alguém perdeu o seu tempo precioso para escrever injúrias que ultrapassam em muito o facto de gostar ou não da escrita de uma mera cronista do Destak.
Quem é o ser humano que ataca outro afirmando que as suas opiniões são anormais (sobre os erros ortográficos nem vale a pena falar) porque sofreu um AVC? O Destak é um "jornaleco da PIDE"? Como é possível usar da liberdade de imprensa garantida pela Revolução para insultar sem saber sequer o significado das palavras? Se a PIDE existisse o senhor ou senhora que destilou este ódio não o poderia fazer, mas claro, ele ou ela não fazem ideia do que dizem ou escrevem! E, claro, não podia faltar o ataque sexista, a tentativa de rebaixar a cronista, porque é sempre possível utilizar afirmações de carácter sexual quando se trata de uma mulher.
Porque perco tempo com este assunto? Porque basta andar na rua e ouvir a linguagem que muitos utilizam e que há anos atrás era impensável. Porque Portugal atravessa uma grave crise económica mas a verdadeira crise é muito mais grave: é uma carência de valores, de noção de ética e de respeito.
Luisa Castel-Branco”
Hoje de manhã, na minha habitual viagem de comboio despertou-me a atenção a crónica da Luísa Castel-Branco. Não tenho nenhuma opinião formada sobre a senhora em questão, não li nada dela, mas reconheço-a como uma figura de peso da nossa televisão e da comunicação social.
Depois de ler o texto acima exposto fiquei com vontade de ler mais alguma coisa dela ou pelo menos estar atenta as crónicas que escreve no Destak. Isto porque, ela não só teve coragem de colocar o bonito comentário que podem ler em cima como lhe respondeu muito bem. Esta crónica deixou-me a pensar o resto da viagem.
Este assunto não tem a ver propriamente com o livro que andamos a ler, mas sim com o livro A Última Aula de que se falou no último encontro. Não andaremos nós a perder demasiado tempo a dizer mal, a criticar sem fundamento apenas pelo prazer de chatear o próximo? Não andamos muito tempo de cara zangada com problemas sem grande importância? Não andamos a gastar a nossa energia com coisas desnecessárias?
E a falta de educação? Quem trabalha com o público passa todos os dias um tormento mas não é por isso que se torna uma pessoa melhor, pelo contrário. Parece uma bola de neve. O senhor do autocarro foi mal-educado? Vingo-me na senhora do café ou no senhor do quiosque das revistas… Que exemplo damos aos nossos filhos se nem os bons dias damos à pessoa que está à nossa frente?
Até já. :)
08 setembro, 2008
Foi mais ou menos assim...
Fica aqui um breve resumo do que se disse em relação ao que mais nos interessa ou pelo menos ao que nos une:
Lemos este Verão o livro do Luís Alves Milheiro, Um café com sabor diferente, com a presença do autor, ficou esclarecido que os contos eram mesmo ficção e não autobiográficos, que existe um grande orgulho em viver em Almada e um gostinho pelo contar de histórias. Novo livro na forja, aguardamos com curiosidade.
Outras leituras:
Não posso deixar de falar de um dos livros que mais gostei este Verão, O comboio nocturno para Lisboa de Pascal Mercier, adorei o livro, fez-me passear pelas ruas de Lisboa com um olhar mais atento. Uma história de Amor de Nicole Krauss, outra leitura seleccionada para a praia, desengane-se que procura uma história de amor levezinha, o livro é bem mais complexo que o seu título. Depois destas obras-primas refugiei-me nos Pilares da Terra de Ken Follet de quem só tinha lido um lugar chamado liberdade. Apesar de não ter ido de férias foi um Verão muito bem passado.
Quanto à Laranjinha trouxe-nos com o entusiasmo a que já nos habituamos o livro, A Última Aula de Randy Pausch, ao que nos contou o livro aponta para uma filosofia de vida que deveríamos todos seguir, a começar pelo nosso governo. Outra das leituras que nos falou foi o livro de viagens de Clara Pinto Correia – A outros caminhos de mundo, que melhor companhia para uma viagem que um livro de viagens?
Outro título de que se falou foi o Eclipse da Stephenie Meyer quem segue o Avada Kedavra já percebeu que a Minerva é fã desta autora, mas segundo ela, não vou gostar deste livro porque entra no género dos Harry Potter, não faz de facto o meu género, mas daí a não gostar ainda vai uma grande distância.
Quanto ao nosso repórter de serviço, leu o Bilhete para a Violência de Luís Alves Milheiro, e começou a ler Nos passos de Magalhães de Gonçalo Cadilhe, numa jogada de antecipação.
Luís Eme, no meio de tanta conversa cruzada, não me lembro do que andaste a ler, esclarece-nos sff.
Depois desta conversa toda, seguimos para a exposição Desenhos dos escritores, onde concluímos ser injusto uns terem tanto talento, escreverem, pintarem, cantarem, dançarem, e outros não terem jeito para quase nada. Outras grande constatação é que em relação ao Museu Berardo o provérbio “muita parra e pouca uva” encaixa na perfeição.
Este mês vamos ler Nos passos de Magalhães de Gonçalo Cadilhe.
P.S: onde andaste Dancing Kid, sentimos a tua falta.
Boas leituras.
05 setembro, 2008
Encontro À Volta das Letras
Depois de tomarmos café e conversarmos sobre o livro "Um Café com Sabor Diferente" do escritor Luís Alves Milheiro, autor que descobrimos através do À Volta das Letras e com quem tivemos o prazer de conversar nos dois últimos encontros, iremos visitar a exposição "Desenhos de Escritores" no Museu Colecção Berardo.
Apareçam! Estão desde já convidados.
29 agosto, 2008
Estamos de volta...
Lemos durante este periodo Um café com sabor diferente de Luis Eme e estamos a ler nos Passos de Magalhães de Gonçalo Cadilhe, tal como tinha sido combinado.
O primeiro encontro do À Volta das Letras está agendado para 6 de Setembro (ainda sujeito a confirmação) será em Almada, a terra de Luis Eme.
Para já ficamos por aqui.
Boas Leituras!
29 junho, 2008
Sei quem ele é ... um rapaz um pouco tímido até ....
«Nem tão pouco lhe falaria da cantora portuguesa que fez furor nos anos sessenta com a canção sobre um rapaz um pouco tímido, que ela sabia quem ele era. Essa mesmo, a nossa Madalena Iglésias.» p. 21
26 junho, 2008
Sugestão de filme
Pág. 19
Lembrei-me dum filme que adorei – a Residência Espanhola, responsável pela minha viagem a Barcelona.
Aqui fica um cheirinho:
“Xavier, um jovem estudante francês no programa Erasmus, aluga um apartamento na baixa de Barcelona. Com ele, partilham esta casa outros estudantes, provenientes de vários países Europeus: um rapaz italiano, uma inglesa, um jovem dinamarquês, uma jovem mulher belga, um alemão e uma rapariga da Andaluzia. Apesar das suas diferenças aparentes, os jovens começam a conhecer-se melhor com o tempo e, juntos, vão embarcar numa série de aventuras que vão mudar o rumo das suas vidas.”
24 junho, 2008
Títulos
Fábrica de Pessoas
O vendedor de Sonhos
Um amor Impossível
Don Quixote da Caparica
O Falso Parvo
Tempo de Partir
O Matador de Vacas de Cacilhas
O Comboio dos Sonhos
O Fazedor de Filmes
Em Cada Rosto Um Alentejano
O Efeito de Arquimedes
Sonhos Cor de Água
O Actor Taborda
23 junho, 2008
Fábrica de Pessoas
Neste primeiro conto, Luís Alves Milheiro apresenta-nos um escritor, que a convite da professora de português da sua filha Patrícia, resolve participar num dos ciclos literários organizados na escola Fernão Mendes Pinto, antes das férias da Páscoa. Aí, é confrontado com um conjunto de questões que o ajudam a olhar para a sua própria vida e para a relação que tem com os seus filhos. Ao contrário do que pensava, a sua filha não conhecia a sua obra. Não tinha lido um único livro seu.
O diálogo começou com uma das adolescentes a perguntar: «Queria saber o que se sente quando se escreve um livro»?
E quando se termina? E quando faltam as ideias e não se sabe que caminho dar às personagens? Ou cada história antes de começar a ser escrita já tem um esqueleto com cabeça, tronco e membros?
Gostava de acompanhar o dia-a-dia de um escritor. Que leituras fará antes de começar a escrever? Como se organizará? Que rotinas? Como escolhe os livros que lê?
Às vezes tenho a ideia que os escritores são quase seres fantásticos. Que lêem livros e livros, que trazem no bolso, logo à mão, o seu bloco de notas para anotar momentos, situações, pequenos nadas do dia-a-dia, são organizados, metódicos e têm a capacidade de trabalhar as palavras como ninguém. «Os escritores são uma espécie de fábrica de pessoas». p. 19
Estamos a ler,
Um livro de estórias sobre pessoas e lugares. As personagens são tão reais que algumas parecem pertencer ao meu círculo de amigos e conhecidos.
Sobre Luís Alves Milheiro:
É natural das Caldas da Rainha, actualmente reside em Almada. Jornalista de profissão. Autor de vários livros:
- Bilhete para a violência (1995);
- Desenhos humanos – entrevistas (1999);
- Almada e a resistência antifascista – ensaio (2000);
- Campo de sonhos – crónicas (2000);
- Flores para uma bicha-solitária – teatro (2002);
- 1999, O ano do regresso do Marquês – teatro (2002);
- Abril sonhos mil – poemas (2004);
Ainda tem tempo para escrever nos blogues: Casario do Gingal, Viagens pelo Oeste, Largo da Memória.
22 junho, 2008
Hoje,
Apesar de termos faltado ao compromisso de ir até à outra margem, Luís Eme voltou a fazer-nos companhia. Foi mais uma manhã de conversa agradável seguida duma visita à Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva.
Falou-se do livro (pouco, muito pouco). Leituras, projectos, desejos (Laranjinha vai em frente tens o nosso apoio, e garantidamente cinco livros já estão vendidos).
Ficou agendado para o início de Setembro um encontro na Casa da Cerca, seguido de um jantar num restaurante que à escolha de Luís Eme.
Até lá não vamos fazer mais encontros, vamos de férias. Para ler fica o livro de “estórias pitorescas” - Um café com sabor diferente, do nosso amigo Luís, e para Agosto o livro do Gonçalo Cadilhe, na Rota de Magalhães.
Vemo-nos por aqui.
Boas leituras.
21 junho, 2008
Amanhã é dia de encontro,
Até amanhã e boas leituras.
10 junho, 2008
Dois anos,
05 junho, 2008
Nem a propósito,
"(...) cuidado com o ratinho, chama-se Zatopek, mas também dá pelo nome de Rembrandt, não o deixem comer as lâminas da barba."
Está em cena um filme que trata a obra de Rembrandt a Ronda da Noite. Este quadro têm inspirado outros autores como Agustina Bessa Luís que escreveu o livro A Ronda da Noite.
Sobre o quadro:
"Esta pintura foi realizada para a companhia dos arcabuzeiros, destinada à grande sala do quartel da Guarda Civil. O protagonista da cena - em primeiro plano, vestido de preto - é Frans Banning Cocq (1605-1655), personagem muito conhecida em Amesterdão, a quem foi concedida a honra de comandar uma campanha da Guarda Civil, retratada no quadro.Vêem-se retratadas 28 personagens, para além das três crianças e de um cão. Reconhece-se a identidade de 18 personagens, enquanto, por outro lado, as figuras refulgentes das meninas em dourado são bastante enigmáticas.Os contrastes muito fortes de luzes e sombras conferem ao conjunto um carácter extremamente dinâmico, realçado pelo movimento inerente à composição, na qual existe uma série de eixos diagonais."
Informação retirada do Mundo dos Museus.
30 maio, 2008
16 maio, 2008
Afinal quem é o autor de O que diz Molero...
Bairro Alto
Vivi no Bairro Alto, na Rua do Norte, até aos 34 anos, quando me casei. Era um lugar extraordinário, que tinha um bocado de tudo: a ópera, o teatro, o cinema, os livros, as discussões nos cafés, a política, a música. Era uma coisa muito fervilhante. E eu cresci nesse ambiente, com uma costela política que nessa altura se chamava de esquerda, hoje já não sei como é que se chama. Chamava-se de esquerda porque tinha o desejo de combater as injustiças do mundo.
Parte da minha vida passei-a no Cinema Loreto, a ver filmes de aventuras. Às vezes íamos para lá quando o cinema abria e ficávamos aí até à meia-noite. Tenho uma tentação cinematográfica grande. Vem-me desse tempo, também, a leitura dos poetas. Eu adoro poesia, encheu-me muito a vida. Desde os Cantares de Amigo até à mais recente, li quase tudo o que apanhei. Foi no cinema que aprendi a falar inglês. O meu inglês é americano, dos filmes. A minha formação não foi académica, pelo contrário: às vezes chumbava por faltas porque ia ao cinema ou ficava a ler poesia em vez de ir às aulas. E não passei nunca do que se chama agora 12º ano porque não queria, não me interessava. Sempre tive a tentação de subverter o que me rodeava. "
14 maio, 2008
A propósito de romances históricos...
António Lobo Antunes na Revista Ler de Maio 2008.
Este homem devia escrever humor. Genial.
13 maio, 2008
E foi assim,
tivemos uma surpresa agradável, finalmente o Luís Eme do Casario do Gingal, fez-nos uma visita e ainda nos presenteou com um livro dele, foi a cereja em cima do bolo.
A conversa ficou ainda mais animada, é sempre bom saber o que pensam de nós e mais uma vez confirma-se, por alguma razão julgam sempre que somos mais velhos, vamos então pôr os pontos nos is:
A nossa média de idades situa-se nos 30 anos, sendo que o nosso membro mais novo deve ter uns 25 anitos e o mais velho 37. Somos ainda jovens e sim gostamos de ler e de nos levantar cedo (menos a Minerva que sofre imenso com os nossos horários).
Gostámos do Luís Eme, de tal forma que decidimos que o próximo encontro será mais perto da terra dele para que possa vir também e conversar mais um pouco connosco.
Quanto ao livro a opinião foi unânime, os que leram (sim porque a Minerva e o Dancing kid que sugeriram o livro foram os únicos que falharam, vergonha) gostaram e muito. O Osvaldo foi eleito como o personagem mais cativante do enredo. Ficou a vontade de repetir Lídia Jorge, talvez o novo dela O Vale da Paixão. Veremos.
Para o próximo mês decidimos ler, O que diz Molero de Dinis Machado, no grupo já dois elementos leram o livro mas não se importam de repetir, pelo que dizem é um excelente livro. Para Julho vamos ler a Sala Magenta de Mário de Carvalho, isto porque o Dancing Kid e eu fomos ao Café com Letras à biblioteca de Oeiras e gostámos de o ouvir.
Para além destas leituras vamos acompanhar a viagem de Pedro Vasconcelos, autor de 1613 e 1617. Desta viagem resultará o próximo livro do autor que fechará a triologia iniciada no 1613.
“O autor pretende seguir no dia seguinte, 10 de Maio, em direcção a Barcelona (Espanha), Cassis (França), Génova (Itália), Alessandria (Itália/Lombardia), Chambery (França/Sabóia), Metz (França/Franco Condado), Luxemburgo (Luxemburgo), Namur (Bélgica), Antuérpia (Bélgica), Amesterdão (Países Baixos), regressando, no final do mês a Lisboa via Paris e Madrid.
A totalidade desta viagem é de mais de seis mil e duzentos quilómetros em dezoito dias de condução e oito dias de paragens, somando assim vinte e seis dias no total.
A viagem está a ser organizada para ser realizada num Mehari Citroen de '81, amarelo.
(…)
Parte desta viagem, entre Génova e Namur, respeitará o percurso histórico chamado "El Camino Espagnol"; um corredor militar do século XVII que permitiu aos exércitos espanhóis contornar a França para chegar à chamada “Guerra da Flandres”. Entre 1567 e 1593 houve doze expedições. Para este estudo, optou-se pelo percurso da primeira expedição, comandada por Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel, terceiro duque de Alba.
(…)Comandou dez mil soldados e durante cinquenta e seis dias atravessou o “El Camino Espagnol”.
(…)
À semelhança das outras viagens de investigação já realizadas pelo autor, esta terá como objectivo a recolha de imagens, visitas aos locais históricos (sobretudo fortalezas e vestígios da guerra da Flandres), histórias da cultura local e levantamento antropológico de algumas situações relacionadas com as superstições e crenças religiosas do século XVII. “
Informação fornecida pelo autor.
Bem por agora despeço-me, desejo boas leituras a todos.
P.S: Iniciei hoje o O que Diz Molero e já estou a meio…
10 maio, 2008
03 maio, 2008
Finalmente...
Mesmo quem não leu o livro, está convidado para esta conversa informal à volta de uma mesa de café na esplanada.
Até lá boas leituras.
01 maio, 2008
27 abril, 2008
Teste à paciência
Pág. 190, Combateremos a Sombra
O berço de uma geração
"- A voz duma mulher de meia-idade confessou ao programa, tremente, efusiva - "gracias a la la vida, acaba de me nascer um neto na Maternidade Alfredo da Costa. É uma neta. Vou agora para lá... Táxi!"
Pág 189, Combateremos a sombra
Desde 1932 a ajudar crianças a nascer. Da minha geração (70), deve haver poucos que morando em Lisboa ou arredores não tenham nascido naquela instituição.
Clássicos do cinema
17 abril, 2008
13 abril, 2008
O galinheiro de Salazar em S. Bento
Lídia Jorge, Combateremos a Sombra, p. 37
Miguel Sousa Tavares, Rio das Flores, p. 571/572
10 abril, 2008
Está tudo dito...
Em Pág. 155, Combateremos a sombra
09 abril, 2008
Saudades
06 abril, 2008
Séries antigas.
Pág. 70, em Combateremos a sombra de Lídia Jorge
30 março, 2008
Sina ou Karma....
Todos nós temos alguém assim na nossa vida. Aquelas pessoas que quando ligam já sabemos que vão pedir um favor mas que ainda assim temos dificuldade de dizer não! Tenho pensado, será que essas pessoas também têm algum amigo assim??
26 março, 2008
Opinião muito muito resumida.
19 março, 2008
1ª Frase
Pág. 11, Combateremos a sombra
13 março, 2008
Lídia Jorge
Sobre Lídia Jorge, sabemos que é de Boliqueime, viveu em África, foi várias vezes premiadas pelos seus livros.
Para saber mais consultar aqui:
Boas Leituras
12 março, 2008
Este mês vamos ler,
"Combateremos a Sombra conta a história dum psicanalista que numa noite de Inverno é visitado por um antigo paciente que lhe traz uma mensagem, cujo sentido Osvaldo Campos nunca conseguirá decifrar. À sua volta a realidade começa a entrançar-se e a desentrançar-se à semelhança das narrativas que lhe são narradas no silêncio do seu gabinete. Nessa mesma noite, ele perde uma mulher e ganha outra, e Maria London, aquela a quem chama a sua paciente magnífica, prepara-se para revelar um segredo que o vai colocar diante duma realidade clandestina de dimensões incalculáveis. E ele é apenas um psicanalista, ou como se intitula a si mesmo, tão-só um decifrador de histórias. Assim, este livro inquietante resulta do mergulho na interioridade de Osvaldo Campos em confronto com um desafio que o ultrapassa. Uma tensão psicológica que conduz o leitor a um lugar de observação único, pela mão de uma escritora que nos habituou a mostrar que nada de mais real existe do que o onírico, e nada de mais fantástico do que o real."
09 março, 2008
Mais um encontro...
Até lá, boas leituras.
03 março, 2008
Encontro
Até lá, boas leituras.
24 fevereiro, 2008
23 fevereiro, 2008
Prémios BLIBIE
As votações decorrem na primeira quinzena de Junho.
20 fevereiro, 2008
Palácio Real de Estremoz
Agora como Pousada de Estremoz - Rainha Santa Isabel.
17 fevereiro, 2008
Para pensar
Pág. 58, Rio das Flores
Regicídio
Sitio:
- O Regicídio
Livros:
- Mataram o Rei! de Joaquim Vieira
- O Regicídio de Maria Alice Samara, Rui Tavares
- Regicídio de Jorge Morais
Mais sugestões ver aqui.
Passeios, exposições, conferências:
- Hemeroteca de Lisboa
As imagens foram retiradas do sitio Vidas Lusófonas.
Valle-Inclán
16 fevereiro, 2008
A visitar
Pág. 31 Rio das Flores
Café Central de Esremoz
Lg. República 37 Estremoz 7100-505
Esremoz
Telf: 268322730
"O novo romance de Miguel Sousa Tavares - "RIO DAS FLORES" passa também por Estremoz, as referências históricas aos nossos "Café Central", "Brados do Alentejo" e "Café Alentejano" entre outras, bem como as tertúlias sociais e politicas da época em que decorre a acção da história levam-nos a imaginar como era a nossa Estremoz daqueles tempos..."
15 fevereiro, 2008
Uhm... para abrir o apetite
13 fevereiro, 2008
1ª Frase
Pág. 13 in Rio das Flores
11 fevereiro, 2008
Obras do mesmo autor
- Anos Perdidos, Oficina do Livro
- Não Te Deixarei Morrer, David Crockett, Oficina do Livro
- Sul, Viagens, Oficina do Livro, 2004 (Edição Ampliada)
- O Segredo do Rio, Oficina do Livro
- Um Nómada no Oásis, Relógio d'Água Editores
- O Dia dos Prodígios
- O Planeta Branco, Oficina do Livro, 2005
- Rio das Flores, Oficina do Livro, 2007
Fonte: Wikipédia
Este mês
10 fevereiro, 2008
"O meu dia começa por procurar os óculos" - Pedro Vasconcelos
Pedro Vasconcelos é um contador de histórias, por isso o encontro que durou cerca de duas horas passou rapidamente e apesar do sol forte ninguém deu pelo tempo passar.
As conversas andaram sempre à volta do 1613, 1617 e o próximo livro 1621, o fim da primeira trilogia, que voltas vamos dar, tantas aventuras. À partida parece estar tudo já definido na cabeça do nosso escritor.
Gosto da atenção que dá aos detalhes e fiquei com a sensação que terei de reler os dois livros novamente, tudo tem significado, até as capas, nada é por acaso. Muito trabalho de investigação, de leitura foi feito para chegar a estas histórias.
Um novo projecto começa a nascer, um livro longe de Nenu, uma história algures no século XIX. Ficamos à espera.
Trouxe-nos os cheiros do âmbar e a tiara que D. Manuel ofereceu a Nenu. Falou-nos das suas pesquisas e do seu método de trabalho.
“Escrever é como uma viagem fora de auto-estrada, vamos parando em sítios que não se estava à espera”.
Aconselhou-nos algumas leituras, como o Padre António Vieira de quem é grande admirador.
Mais não vou contar! Ficou prometido que nos voltaria a visitar, aguardamos o 1621.
06 fevereiro, 2008
Encontro
Para quem não leu o livro, venha na mesma prometemos uma manhã de boa conversa.
Até lá boas leituras.
05 fevereiro, 2008
Expressão
Pág. 63
Já tinha ouvido falar do mata-bicho ou de fazer uma bucha, agora esta é nova.
04 fevereiro, 2008
Esperanto
O quinês foi criado por Joaquim Augusto Junqueira, que entende ser a falta de comunicação ou a dificuldade de entender a língua a responsabilidade da guerra. Por isso criou um código de sinais e cruzes que partilhava com o seu colega português na escola para cabular.
O quinês evoliu, o seu alfabeto é composto por 38 a 40 letras e até têm um dicionário.
O esperanto já está difundido por várias países, será que o quinês conseguiu singrar?
Bonan Posttagmezon (boas tardes em esperanto)
03 fevereiro, 2008
"Um chimpanzé não deveria ter o que eu não tenho"
É humilhante.» p. 54
Esta passagem chamou-me a atenção. Num país sem nada, até se cobiça o que um bicho come.
Fonte da foto: Wikipédia.