Fábrica de Pessoas é o primeiro conto do livro Um Café com Sabor Diferente que agora estamos a ler no À Volta das Letras.
Neste primeiro conto, Luís Alves Milheiro apresenta-nos um escritor, que a convite da professora de português da sua filha Patrícia, resolve participar num dos ciclos literários organizados na escola Fernão Mendes Pinto, antes das férias da Páscoa. Aí, é confrontado com um conjunto de questões que o ajudam a olhar para a sua própria vida e para a relação que tem com os seus filhos. Ao contrário do que pensava, a sua filha não conhecia a sua obra. Não tinha lido um único livro seu.
Neste primeiro conto, Luís Alves Milheiro apresenta-nos um escritor, que a convite da professora de português da sua filha Patrícia, resolve participar num dos ciclos literários organizados na escola Fernão Mendes Pinto, antes das férias da Páscoa. Aí, é confrontado com um conjunto de questões que o ajudam a olhar para a sua própria vida e para a relação que tem com os seus filhos. Ao contrário do que pensava, a sua filha não conhecia a sua obra. Não tinha lido um único livro seu.
O diálogo começou com uma das adolescentes a perguntar: «Queria saber o que se sente quando se escreve um livro»?
E quando se termina? E quando faltam as ideias e não se sabe que caminho dar às personagens? Ou cada história antes de começar a ser escrita já tem um esqueleto com cabeça, tronco e membros?
Gostava de acompanhar o dia-a-dia de um escritor. Que leituras fará antes de começar a escrever? Como se organizará? Que rotinas? Como escolhe os livros que lê?
Às vezes tenho a ideia que os escritores são quase seres fantásticos. Que lêem livros e livros, que trazem no bolso, logo à mão, o seu bloco de notas para anotar momentos, situações, pequenos nadas do dia-a-dia, são organizados, metódicos e têm a capacidade de trabalhar as palavras como ninguém. «Os escritores são uma espécie de fábrica de pessoas». p. 19
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