29 dezembro, 2009
Texto sobre A idade da Inocência.
28 dezembro, 2009
27 dezembro, 2009
10 dezembro, 2009
Leituras
Vou ter de me agarrar a Idade da Inocência porque vou atrasada nas nossas leituras.
01 dezembro, 2009
As minhas leituras ...
Para quem nos quiser acompanhar nas leituras, aqui fica a lista:
1. A Montanha Mágica - Thomas Mann (Julho/Agosto)
2. Madame Bovary - Gustave Flaubert (Setembro)
3. O Deus das Moscas - William Golding (Outubro)
4. A Idade da Inocência - Edith Wharton (Novembro)
5. Orgulho e Preconceito - Jane Austen (Dezembro)
6. 1984 - George Orwell - (Janeiro)
7. Pela Estrada Fora - Jack Kerouac (Fevereiro)
8. Lolita - Vladimir Nabokov (Março)
9. O Som e a Fúria - William Faulkner (Abril)
10. O Coração das Trevas - Joseph Conrad (Maio)
11. Mrs Dalloway - Virgínia Wolf (Junho)
A Idade da Inocência
“A Idade da Inocência”, de Edith Wharton Este romance, que ganhou o prémio Pulitzer em 1920, desenha com fina acidez os códigos da elite nova-iorquina no final do século XIX. É uma sociedade elegante, exclusiva, incomoda pelo regresso da condessa Olenska, que se separou do marido na Europa e traz consigo um perturbante sopro de independência. Por Luís Miguel Viana Este romance, que ganhou o prémio Pulitzer em 1920, desenha com fina acidez os códigos da elite nova-iorquina no final do século XIX. É uma sociedade elegante, exclusiva, incomoda pelo regresso da condessa Olenska, que se separou do marido na Europa e traz consigo um perturbante sopro de independência. Quando em 1993 Martin Scorsese apresentou a sua adaptação ao cinema do romance de Edith Wharton, foi muito claro sobre o conteúdo do filme – “É sobre rituais tribais”, disse. E não enganou: “A Idade da Inocência” mergulha-nos numa sociedade organizada, civilizada, onde se protegem mais os bons costumes do que a saúde, onde se observam “as regras” e a exibição das emoções é considerada imprópria. É também a história de um amor que não se consuma, da decisão nunca tomada de sair daquele meio, da inércia que prende as pessoas aos padrões em que foram educadas. Edith Wharton nasceu em Janeiro de 1862, filha de uma família de Nova Iorque com prestígio e “dinheiro antigo”. Em 1885, aos 23 anos, casou com Edward Wharton, um aristocrata de Boston vinte anos mais velho que aceitou passar temporadas na vida agitada e cosmopolita de Paris no virar do século. Edith compra um automóvel e anda nele a “grandes velocidades” com um grupo de amigos que incluia o escritor Henry James e, mais tarde, Fitzgerald, Hemingway, Roosevelt ou Jean Cocteau. São anos frenéticos em que atravessa 64 vezes o Atlântico. Em 1905 publicou pela primeira vez um romance, “A Casa da Alegria” (ed. Presença), a história da degradação de uma mulher a quem a sociedade não deixa sair do beco em que o seu casamento se transformara. A história tinha alguma coisa a ver com ela, como se percebeu mais tarde, uma vez que o seu casamento ia de mal a pior. O marido parece que era uma nulidade em tudo, sexo incluído. Em Edith 1909 arranja um amante; em 1911 decide estabelecer-se definitivamente em França; em 1913 divorcia-se. Na I Guerra Mundial utiliza os seus conhecimentos para obter permissão de se deslocar às linhas da frente num “side-car” e, de regresso a Paris, trabalha na Cruz Vermelha na assistência a refugiados. Foi depois condecorada com a “Legion d’Honneur” pelo estado francês. Após a Guerra Edith Wharton só viaja uma única vez aos Estados Unidos. Morre na França, em 1937. A “Idade da Inocência”, o seu romance mais conhecido, transporta-nos a uma sociedade – Nova Iorque, no final do século XIX – instalada na prosperidade e sofisticação da alta burguesia, que defende o seu estatuto e códigos mundanos. A chegada de Ellen Olenska, que se separara do marido e regressa da Europa, perturba a sensibilidade educada de Newland Archer, o noivo da bela May Welland, “esse produto aterrador do sistema social a que ele pertencia e no qual acreditava”. É um romance cheio de distância e de sarcasmos implícitos sobre a hipocrisia, a perversão social, a impotência perante os padrões de conduta. | ||
Fonte: http://static.publico.clix.pt/docs/cmf2/ficheiros/16EdithWharton/nlt.htm |
29 outubro, 2009
Encontro À Volta das Letras no café Saudade em Sintra
Falámos de Madame Bovary, de 2666 - o livro que anda a fazer furor, de Onésimo Teotónio Almeida e do seu último livro - De Marx a Darwin, entre muitos outros assuntos.
Foi uma manhã divertida, à volta de uma mesa cheia de livros e de boa comida, como não poderia deixar de ser.
O livro do mês de Novembro é O Deus das Moscas de William Golding.
O próximo encontro será promovido através de um jantar no restaurante Caracol, no Bairro Alto.
Até lá, boas Leituras!
19 outubro, 2009
Encontro com sabor a chá
Por isso parece-me o local ideal para levarmos a Senhora Bovary a beber um chá, que vos parece? Próximo Domingo às 1030 junto à estação de Sintra.
Até lá boas leituras.
15 outubro, 2009
14 outubro, 2009
Desvantagem
13 outubro, 2009
12 outubro, 2009
Critica ao romance Madame Bovary
11 outubro, 2009
10 outubro, 2009
Pãezinhos em forma de turbante, como se chamarão?
09 outubro, 2009
28 setembro, 2009
Em casa do marquês
Carlos ...
27 setembro, 2009
Leitura paralela - Os homens que odeiam as mulheres
P.S.: Em época de eleições, voto na esplanada do Kaffehaus como a melhor esplanada de Lisboa para ler.
22 setembro, 2009
O casamento de Carlos e Ema
«Foi debaixo da cocheira que foi posta a mesa. Havia em cima quatro travessas de lombo, seis com frango de fricassé, frigideiras com bifes de vitela, três pernas de carneiro e, ao meio, um belo leitão assado, tendo aos lados quatro chouriços com azedas. Aos cantos da mesa erguiam-se frascos de aguardente. Em volta das rolhas das garrafas escapava-se a espuma grossa da cidra doce, e todos os copos tinham antes sido cheios até aos bordos. Grandes pratos de creme, que tremiam à menor oscilação da mesa, ostentavam, desenhadas sobre a superfície unida, as iniciais dos noivos em pedaçinhos de maçã. Tinham mandado fazer a um pasteleiro de Yvetot as empadas e o doce de nozes. Como era novo na região tinha-se esmerado; e ele próprio trouxe, à sobremesa, um bolo enfeitado que fez saltar gritos. Na base, via-se um rectângulo de cartão azul representando um templo com pórticos, colunatas e estatuetas de estuque, à volta, em nichos constelados de estrelas de papel dourado; depois, no segundo andar, havia uma torre de doce de Sabóia, rodeada de pequenos castelos de amêndoas, uvas secas e gomos de laranja; e por fim, na plataforma superior, que era um prado verde onde havia rochedos com lagos de compota e barcos de casca de avelã, via-se um pequenino Amor sobre um baloiço de chocolate, seguro nas extremidades por dois botões de rosa naturais, à maneira de esferas, no cume.»
Dois dias depois do casamento, Carlos e Ema partem para Tostes. Cheguei com eles à casa onde Carlos viveu com a sua primeira mulher.
Comecem a ler e venham daí comigo.
13 setembro, 2009
Jesusalém - Leitura paralela
Boas leituras!
11 setembro, 2009
10 setembro, 2009
Pobby and Dingan - Leitura paralela
Sofia, obrigada pela partilha.
09 setembro, 2009
Ler e partilhar
A colega não perdeu tempo e começou a falar dos livros que mais tinha gostado, do que andava a ler, do que não conseguia ler de todo. Quase no fim daquela conversa disse-me que só tinha pena da solidão que sentia quando acabava de ler um livro, porque não tinha ninguém com quem conversar sobre livros! Percebi muito bem o que me quis dizer, não há tantos anos quanto isso, quando terminava um livro, sentia isso mesmo, apenas duas amigas partilhavam desse gosto/vicio, o que já não era mau. Aliás essa foi a uma das razões para a criação deste blogue, a partilha de leituras.
Hoje vivo no maravilhoso mundo dos livros e o difícil é falar sobre outras coisas sem ser de livros, no entanto encontrar pessoas que se sentem sozinhas quando terminam de ler um livro enche-nos de motivação para continuar este blogue e manter os encontros mensais. No próximo encontro do À volta das letras vou convidar a colega “solitária” para partilhar as suas leituras com o nosso grupo.
Boas leituras e boas partilhas.
12 julho, 2009
1ª frase
Outras decisões
Quanto à lista de livros para o próximo ano, aqui está ela:
1. A Montanha Mágica - Thomas Mann (Julho/Agosto)
2. Madame Bovary - Gustave Flaubert (Setembro)
3. O Deus das Moscas - William Golding (Outubro)
4. A Idade da Inocência - Edith Wharton (Novembro)
5. Orgulho e Preconceito - Jane Austen (Dezembro)
6. 1984 - George Orwell - (Janeiro)
7. Pela Estrada Fora - Jack Kerouac (Fevereiro)
8. Lolita - Vladimir Nabokov (Março)
9. O Som e a Fúria - William Faulkner (Abril)
10. O Coração das Trevas - Joseph Conrad (Maio)
11. Mrs Dalloway - Virgínia Wolf (Junho)
Parece-me que vamos ter um ano em cheio...
Boas leituras.
Livros, Lisboa, Jantar e decisões...
Enfim, depois de sabermos como se divide a Bica, e conhecer mais alguns recantos, sentamo-nos à mesa. Entre o arroz de grelos, as lulas e os jarros de sangria lá foi correndo a conversa.
Viagens, comidas, emprego, expectativas para o futuro, livros e mais livros… Como sempre a conversa não se esgota.
No meio do brinde ao À Volta das Letras que continua VIVO muito VIVO e não moribundo como alguém ousou dizer à mesa, decidimos mudar de rumo. Quem nos conhece, sabe que tomamos decisões repentinas e não há quem nos demova! Pois é, para o próximo ano vamos ler os grandes livros, as referências, os clássicos, aqueles livros que adiamos sempre para mais tarde mas que sabemos que mais tarde ou mais cedo os vamos ler. Por isso no próximo ano o caminho será este, a ideia é seguir uma lista publicada no Newsweek que saiu no Expresso do dia 4 de Julho de 2009. Como a lista se refere aos 100 livros que devemos ler, vamos ter de escolher 11, um para cada mês. Em breve anunciaremos quais os eleitos, para quem quiser alinhar neste desafio poder se preparar com mais tempo.
E para provar que não estamos a brincar, iniciamos esta nova viagem com a A Montanha Mágica de Thomas Mann.
Em breve coloco a lista dos livros e os respectivos meses em que vão ser lidos.
Até lá, boas leituras e boas férias!
12 junho, 2009
Quem é o teu herói?
"Philippe Petit, o maior artista e acrobata dos nossos dias. Caminhou numa corda bamba entre as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, oito vezes, de um lado ao outro, durante uma manhã de 1974. Estava a quatrocentros metros do solo e segurava uma vara de vinte e cinco quilos. E fê-lo ilegalmente, sem autorização do município. Um burlão e um virtuoso. "»
As Três Vidas, p. 34
Vi há pouco tempo o filme Men on Wire que documenta o planeamento e execução do sonho do francês Philippe Petit. Ele foi/é mesmo um herói.
07 junho, 2009
A primeira frase ...
24 maio, 2009
Foi assim,
Os nossos encontros são também feitos de imprevistos. Depois de instalados com a beleza paisagem a servir-nos de inspiração, lá começamos a conversa, livros, projectos, viagens, emprego. Como sempre a conversa andou por todo o lado e regressou aos livros.
Acabamos este encontro mais uma vez na FNAC. Resta dizer que o pequeno-almoço teve o alto patrocínio na Minerva que vai começar a trabalhar já no próximo mês. Boa Minerva. E que o próximo livro é do João Tordo, As três vidas. Para os indecisos aqui fica um excerto que o autor publicou no blogue dele.
Boas leituras!
16 maio, 2009
Olá
27 março, 2009
A primeira frase ...
22 março, 2009
É a crise...
Que raio… ok isto até está mau, mas chega de pessimismo, de discursos derrotistas, vamos arregaçar as mangar e pôr mãos a obra, não nos vamos resignar, temos de ser mais empreendedores e não só no sentido de abrir empresas, mas mesmo no nosso dia a dia, criar alternativas. Ainda há coisas muito boas para fazer sem gastar dinheiro, vamos procurar opções, não temos de ser nenhuns atadinhos, vamos dar largas a nossa imaginação. Encarar esta crise mundial como uma oportunidade para sermos menos fúteis menos materialistas.
Viva Portugal, com ou sem crise.
17 março, 2009
No Domingo,
13 março, 2009
03 março, 2009
O que são soromenhos?
Procurei no google images por soromenhos e apareceu apenas uma imagem de uns frutos, mas que não se percebe muito bem.
27 fevereiro, 2009
Delfim, o filme
23 fevereiro, 2009
Frase
“Aí vai a dona da pensão: um mastodonte. Acaba de sair por baixo da minha janela, carregada de gorduras e de lutos e calculo que de boca aberta para desafogar o seu trémulo coração. Atravessa a rua perseguindo a criada-criança, como é hábito. Entra no café: mal cabe na porta.”
Pág 23.
Boas leituras e Bom Carnaval.
19 fevereiro, 2009
José Cardoso Pires,
18 fevereiro, 2009
De volta do Delfim...
Aqui vamos.