30 agosto, 2006
Pergunto
25 agosto, 2006
Mais um dia especial
24 agosto, 2006
Deveríamos pensar mais vezes assim ..
in A Lua Pode Esperar, P. 223
Hoje é um dia especial
14 agosto, 2006
Aniversário
12 agosto, 2006
Entrevista a Gonçalo Cadilhe
AVL - Como nasceu a ideia de dar a volta ao Mundo? Era um sonho?
AVL - O que é que o tem marcado mais nas suas viagens?
AVL - O Gonçalo, nas suas viagens gosta do contacto com as gentes locais. Chega a referir hábitos e costumes, mas são poucas as alusões à gastronomia. Por algum motivo especial?
AVL - Como é que prepara as suas viagens, vai à aventura e no local decide, ou elabora um plano e já sabe o que vai ver e fazer?
AVL - Nunca lhe apeteceu ficar a viver num dos sítios que visitou?
AVL- De que tem mais saudades quando está fora? É mesmo só do nosso café?
Felicidades para o clube de leitura
GC ( Gonçalo Cadilhe)
11 agosto, 2006
A praga de garrafas de plástico
In A Lua Pode Esperar, p. 171
Curiosidade geral!
" Atravesso Java sob o fogo cruzado da curiosidade geral. "Hello Mister", chamam-me. de onde sou, se sou casado e porque não, de onde venho e para onde vou, e porquê sozinho. Depois, perguntas mais íntimas: a minha religião, o que penso da Indonésia, e se não tenho medo das bombas. Não, tenho medo é dos autocarros. E por isso no comboio sorrio, e respondo com tanta paciência às mesmas perguntas de sempre."
10 agosto, 2006
Amizades
Pergunto-me se alguma vez me teria sentido tão ligado ao John se ele fosse o meu vizinho de casa ou o avô de um qualquer meu amigo.”
In A Lua Pode Esperar
Na minha humilde opinião, estas curtas amizades são marcantes porque não houve tempo suficiente para haver chatices – não se chegam a conhecer os defeitos, as manias irritantes, entre as muitas outras coisas que tornam um indivíduo único, e tantas vezes difícil de aturar. É como se o novo e breve conhecido mostrasse apenas o que tem de melhor.
Sou sincera, este facto irrita-me. Conheço viajantes que falam com profundo sentimento e saudade dos que conheceram nas suas viagens. Mas poucas ou nenhumas vezes os vi referirem-se com tanta intensidade a gente com quem se dão todos os dias, aqueles a quem conhecemos os defeitos, e que conhecem os nossos.
Acho que não é justo…
08 agosto, 2006
A Ilha da Última Canção
"Os turistas não gostam, mas Gaugin e Jacques Brel, sim: escolheram morrer por lá.
(...)
Nas Marquesas aprende-se que poucas coisas são realmente essenciais na vida, e uma delas é a noite. De dia, o calor húmido e insuportável fustiga o corpo, a luminosidade excessiva magoa o olhar, a cor escura das montanhas de pedra vulcânica esmaga os ânimos. Depois, chega a noite."
In A Lua Pode Esperar, pág. 157/158
Por vezes, as coisas mais essenciais da nossa vida são aquelas a que damos menos valor. Só quando as perdemos é que compreendemos o quanto nos fazem falta.
07 agosto, 2006
Coincidências
in A Lua Pode Esperar
Digam lá se isto não foi uma coincidência deliciosa? E em plena Patagónia...
05 agosto, 2006
Viajante
Pois claro...
" Nesses dias que passei em Bocas, não se passou rigorosamente nada. Dias de absoluta preguiça. Preciso de dias assim para matar as saudades de pertencer a um lugar como Bocas Del Toro. Dias lentos para recuperar a vontade de viajar, para despertar o apetite por outros lugares que mereçam ser objecto de saudades."
In A lua pode esperar, pág. 130
04 agosto, 2006
Laço Divino
Turistas "morde e foge"
in A Lua Pode Esperar, p. 102
Mas aquilo que Gonçalo Cadilhe quer dizer é que há diferentes tipos de viajantes. Os verdadeiros sabem que "viajar é olhar", como refere Miguel Sousa Tavares em Sul.
Só para lembrar!
Faltam 35 dias para o nosso encontro, relembro que o local escolhido é a Cafetaria da Quinta da Regaleira em Sintra.
O livro que estamos a ler é A lua pode esperar.
Por falar no livro, como vão essas leituras?
Dia do encontro - 9 de Setembro às 10h30.
03 agosto, 2006
África do Sul - um país a preto e branco
A pobreza está nas townships, nos bairros de chapa ondulada e cartão na periferia das grandes cidades, sai de noite a espoliar os restos do dia no centro da cidade, apresenta-se nos semáforos com um prato de esmolas estendido na direcção do condutor, rouba, dispara, mata quando pode, a troco de um par de sapatos, de um punhado de notas de rand, de um automóvel ou passaporte que depois se vende em Nairobi ou em Tânger. A pobreza está nas estatísticas, ou na falta delas, números que falam da epidemia da sida, do desemprego em metade da população, milhares de famílias que vivem com menos de cinco euros por mês, de condições de vida medievais nos bairros de lata»
in A Lua Pode Esperar, p. 94 e 95
Nós ocidentais, temos cada vez mais a nossa sobrevivência assegurada. Subsídios, apoios, etc ... Agora, há pessoas, em muitas partes do globo, que não têm NADA. E o valor que dão à vida é relativo e diferente do nosso. E isso, é terrível!
Ao ler o texto de Gonçalo Cadilhe sobre a Cidade do Cabo, lembrei-me de um livro que li em Agosto de 2004 e de que gostei. O livro é de J.M. Coetzee e intitula-se Desgraça. É um retrato da nova África do Sul e, consequentemente dos seus novos problemas. Um retrato um pouco assustador!
Será que a lua pode esperar?
«So Mr. Fogg had won his wager. He had made his journey around the world in eighty days! To this end, he had made use of every means of conveyance - liners, railways, carriages, yacths, trading vessels, sledges, elephants. The eccentric gentleman had displayed in this venture his marvellous qualities of coolness and precision. But what then? What had he gained out of all this travelling? What had he brought home? Nothing, say you? Granted; nothing but a charming woman, who, unlikely as it may appear, made him the happiest of men!
And forsooth, who would not go round the world for less?»
Jules Verne, Around the World in Eighty Days, Wordsworth Classics, p. 161
O velho Adamastor
"O mundo afinal não acabava no cabo das Tormentas. O Adamastor talvez fosse apenas uma baleia com a cauda de fora.
Esta viagem começa cinco séculos depois. Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança em 1487."
In A lua pode esperar, pág. 93
Os portugueses que andaram por esses mares fora, sem saberem com o que podiam contar, tinham mesmo de ser muito corajosos.
Onde anda essa coragem nos dias de hoje?
02 agosto, 2006
Pelo mundo fora ... com livros
Alain de Botton - A arte de Viajar
Saint-Exupéry - Vôo Nocturno
Eduardo Galeano - O Livro dos Abraços
Bruce Chatwin - Na Patagónia
Francisco Coloane - Cabo Horn
Pablo Neruda - Confesso que Vivi
William Burroughs - The Naked Lunch
Paul Bowles - Sobre o Céu que nos Protege
Peter Esterházy - O Olhar da Condessa Hahn-Hahn
Muñoz Molina - O Inverno em Lisboa
Robert Hughes - The Fatal Shore
Richard Brautigan - Trout Fishing in America
Keri Hulme - The Bone People
Leonard Lueras - Bali, the ultimate island
António Pinho da França - A Influência Portuguesa na Indonésia
Soeiro Pereira Gomes - Engrenagem
Marguerite Yourcenar - Uma volta pela Prisão
Italo Calvino - Palomar
Desta lista, quais é que já leram?
01 agosto, 2006
A Alice no País dos Viajantes
Para ler o resto ver aqui.
Desafio Aceite
Chegámos a Marrocos
In A lua pode esperar, pág. 82
Marrocos tem paisagens lindíssimas que serviram de inspiração a muitas gerações de artistas, podemos ver algumas dessas imagens em filmes como:
O Homem que sabia demais - de Alfred Hitchock, parcialmente rodado em Marraquexe;
Lawrence da Arábia - de David Lean, cenas gravadas em Ouarzazate
Casablanca - de Michael Curtiz apesar da inspiração marroquina foi totalmente rodado nos estúdios de Hollywood.
Um Chá no Deserto - de Bernardo Bertolucci, adaptação do livro de Paul Bowles: O Céu que nos Protege.