Ainda não passei as primeiras trinta páginas de A lenda de Martim Regos, mas apetece-me partilhar, aqui, convosco algumas impressões de leitura.
Martim Regos a mando de Bento Garcia vai espiando o povo e denunciando quem faz sabão em casa. Quem detinha o monopólio de todas as saboarias do reino era o Infante D. Henrique. Porquê? Alguém sabe explicar porque motivo o sabão era um bem proibido de fazer e vender por particulares, mesmo que para seu uso pessoal?
A roda dos enjeitados. Quando nascia uma criança indesejada era deixada na roda dos enjeitados. Esta roda estava normalmente nos conventos, acho que não existia nas igrejas e permitia deixar a criança sem a pessoa ser identificada. Era uma solução para quem não queria ou pelas mais diversas razões não podia criar uma criança. O destino destas crianças, na grande maioria das vezes, era a vida do convento.
Sobre a investida da Madre ao nosso Martim Regos (P. 26 e 27), quando esta lhe explica como é que a alma está repartida em três partes, não pude de deixar de me lembrar do filme O Decameron, de Pier Paolo Pasolini, e o episódio de um jovem que é aceite num convento para trabalhar e todas as peripécias com as freiras que daí advêm. Vi este filme já há uns bons anos e lembro-me de quase não acreditar no que estava a ver. Fartei-me de rir. Mas o melhor é verem o filme.
A roda dos enjeitados. Quando nascia uma criança indesejada era deixada na roda dos enjeitados. Esta roda estava normalmente nos conventos, acho que não existia nas igrejas e permitia deixar a criança sem a pessoa ser identificada. Era uma solução para quem não queria ou pelas mais diversas razões não podia criar uma criança. O destino destas crianças, na grande maioria das vezes, era a vida do convento.
Sobre a investida da Madre ao nosso Martim Regos (P. 26 e 27), quando esta lhe explica como é que a alma está repartida em três partes, não pude de deixar de me lembrar do filme O Decameron, de Pier Paolo Pasolini, e o episódio de um jovem que é aceite num convento para trabalhar e todas as peripécias com as freiras que daí advêm. Vi este filme já há uns bons anos e lembro-me de quase não acreditar no que estava a ver. Fartei-me de rir. Mas o melhor é verem o filme.
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