Sobre Chimamanda:
"Chimamanda Ngozi Adichie ainda não tinha 20 anos quando apanhou um avião rumo aos EUA. Foi lá que publicou pela primeira vez o seu primeiro romance, A Cor do Hibisco. O dom, esse, vem de longe e de um tempo em que ainda não cruzara oceanos e só conhecia um país - a Nigéria - seu e de mais de 160 milhões de habitantes. Sempre soube que queria ser escritora, costuma contar.
Cresceu a falar igbo. E para ela, essa é "uma língua mais emocional", uma em que de forma menos definitiva se fala da morte de alguém que não podíamos ter perdido (como acontece com uma das suas personagens). Mas o inglês, sendo a língua oficial da Nigéria e a única língua de estudo, tornou-se naturalmente, para ela, "a língua das ideias", diz ao Ípsilon. Hoje, com 35 anos, partilha o tempo entre esses dois lados do Atlântico (e dois hemisférios). "Gosto da América. Gosto de viver parte da minha vida na América. Mas não sou americana e nunca serei. Ser americano é uma sensibilidade e a minha sensibilidade é decididamente nigeriana."
Boas leituras!
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