15 fevereiro, 2007

Há quanto tempo já não escrevo uma carta?

«(...) hoje em dia já não se usam selos. (...) também já não se escrevem cartas, vêm todas dos bancos.»

Não me lembro quando é que escrevi a minha última carta. Nas férias de Verão, ainda mantenho o hábito de escrever um postal, com referência à zona onde estou, para a família mais chegada. Faço isso, provavelmente, uma vez por ano. Agora, uma carta?

O eMail, o Google Talk, etc ... surgem como instrumentos muito mais rápidos e acessíveis para comunicar. Vivemos numa época em que ninguém tem tempo para esperar. Uma carta demora muito tempo, mesmo em correio azul.

Há quanto tempo já não escrevem uma carta?

7 comentários:

Vegana da Serra disse...

Há séculos, e sinceramente, não tenho saudades... a minha caligrafia é péssima!!!

Dara Samora disse...

Olá!
Antes de mais quero felicitar-te pelo Blog.
Quanto a escrever cartas...
Bem, não me lembro da última q escrevi, enfim...
Não sei s é bom ou não!
Onde é que isto vai parar!?! :D

Vou te visitando...
Um Beijo,
Dara Martins

Laranjinha disse...

Dara,
obrigada pela tua visita.
Em relação ao facto de não escrevermos cartas eu acho que não é bom nem mau. É sinal que as pessoas se vão adaptando às tecnologias que estão ao seu dispor. É sinal dos tempos em que vivemos!

Totoia disse...

Acho que nunca escrevi uma carta... Postais sim muitos, mas já não escrevo nenhum há algum tempo.

Anónimo disse...

Há muito tempo que não escrevo uma carta. Esse hábito está-se a perder.... Ainda me lembro do tempo em que as escrevia e recebia. Hoje é mais rápido e cómodo utilizar as novas tecnologias mas também é tudo tão volátil!!! As cartas, essas permanecem do meu lado bem guardadas para avivar a memória....

Maria Eduarda Colares disse...

Hummmm! Recebi uma no outro dia. Vinha a acompanhar umas fotos que uma amiga me enviou (por correio, é verdade, é que ela é fotógrafa e gosta de controlar as saídas de cor). E ela manda cartas como ninguém: envelope especial (feito por ela), um pauzinho de incenso lá dentro, com papelinho de seda à volta, uma caligarfia bonita (com caneta de tinta, é claro)e selos cuidadosamente colados. É um prazer. Diz tanto da pessoa, do seu carinho pelo destinatário. Pensei retribuir, claro. No fim acabei por ficar por um e-mail, se não ela nunca havia de saber se as fotografias tinham chegado aos eu destino.

Anónimo disse...

Sou como a amiga de M. Gosto de personalizar o papel, as cores, a tinta, a mensagem. Não escrevo muitas, mas as que escrevo são únicas, especialmente para quem escrevo. São preferencialmente a minha irmã, que mora longe, e os meus sobrinhos. Para eles faço histórias com corte e colagem de papéis de embrulho. A minha filha já aderiu ao processo. Tb ela conta histórias com letras e desenhos. Ao telefone explica as legendas. :)
Em férias mando sempre postais para a família chegada e para alguns amigos. Gosto de fazer concorrência aos Bancos, à EDP... O correio tem que ser mais do ue contas para pagar. :)