Ontem, estivemos na conversa com Pedro Canais durante a manhã. Pedro Canais revelou-se uma óptima companhia, muito simpático, divertido, preocupado com o que se passa à sua volta. O tempo voou.
Enquanto leitor selecciona criteriosamente o que lê, visto o tempo que tem ser precioso, mas é incapaz de criticar qualquer escritor que ponha as pessoas a lerem. Considera que temos escritores muito bons, alguns até a nível mundial.
É sem dúvida uma pessoa positiva com um discurso que nos motiva.
O que descobrimos sobre Pedro Canais:
Nasceu em Torres Novas, com 12 anos parte para o Brasil, já nessa altura sabia que um dia iria ser escritor. Foi no Brasil que tirou o curso de economia. Durante o 1º ano de faculdade, um professor perguntou à turma, e depois mais especificamente a ele, o português da sala, porque foram os portugueses os primeiros a controlar os portos comerciais. Pedro Canais não soube responder, mas prometeu que um dia o faria. Surge assim a vontade de saber mais sobre os descobrimentos e de contar a sua história. Mais tarde vai tirar uma licenciatura em história, numa das disciplinas fez a sua árvore genealógica e descobre que os seus antepassados se cruzam com o filho de Martim Regos – Brás Martins. Aqui surge a ideia de escrever sobre Martim Regos.
Actualmente trabalha na SIC e está a preparar o seu segundo livro, nós por cá vamos ficar bem atentos.
Sobre a Lenda de Martim Regos:
O livro esteve 10 anos a ser pensado e estudado e foi escrito em 2 anos. Esteve em quase todos os sítios por onde andou Martim Regos, algumas partes do livro foram escritas nos locais, como é o caso de Arzila e do Egipto.
Leu e releu a Peregrinação, para captar a musicalidade das palavras para assim escrever o livro, mas muitas expressões são retiradas das memórias da convivência com o seu avô.
Dos personagens revela-nos que Martim Regos tem muito dele (já desconfiávamos), a sua capacidade de improvisar é uma das características comuns aos dois. Sobre a Isabel e a Briolanja, sorriu e nada nos disse, fica no segredo dos deuses.
À sugestão de passar o livro a filme, respondeu com um redondo não, que depois de explicar percebemos perfeitamente, é financeiramente inviável fazer um filme que estivesse à altura deste livro, além de que os detalhes que o autor considera fundamentais no livro iriam ser esquecidos.
O que descobrimos sobre Pedro Canais:
Nasceu em Torres Novas, com 12 anos parte para o Brasil, já nessa altura sabia que um dia iria ser escritor. Foi no Brasil que tirou o curso de economia. Durante o 1º ano de faculdade, um professor perguntou à turma, e depois mais especificamente a ele, o português da sala, porque foram os portugueses os primeiros a controlar os portos comerciais. Pedro Canais não soube responder, mas prometeu que um dia o faria. Surge assim a vontade de saber mais sobre os descobrimentos e de contar a sua história. Mais tarde vai tirar uma licenciatura em história, numa das disciplinas fez a sua árvore genealógica e descobre que os seus antepassados se cruzam com o filho de Martim Regos – Brás Martins. Aqui surge a ideia de escrever sobre Martim Regos.
Actualmente trabalha na SIC e está a preparar o seu segundo livro, nós por cá vamos ficar bem atentos.
Sobre a Lenda de Martim Regos:
O livro esteve 10 anos a ser pensado e estudado e foi escrito em 2 anos. Esteve em quase todos os sítios por onde andou Martim Regos, algumas partes do livro foram escritas nos locais, como é o caso de Arzila e do Egipto.
Leu e releu a Peregrinação, para captar a musicalidade das palavras para assim escrever o livro, mas muitas expressões são retiradas das memórias da convivência com o seu avô.
Dos personagens revela-nos que Martim Regos tem muito dele (já desconfiávamos), a sua capacidade de improvisar é uma das características comuns aos dois. Sobre a Isabel e a Briolanja, sorriu e nada nos disse, fica no segredo dos deuses.
À sugestão de passar o livro a filme, respondeu com um redondo não, que depois de explicar percebemos perfeitamente, é financeiramente inviável fazer um filme que estivesse à altura deste livro, além de que os detalhes que o autor considera fundamentais no livro iriam ser esquecidos.
Por agora vamos ter mesmo de esperar pelo 2º livro, que está a ser trabalhado num ritmo mais lento do que o inicial, devido aos seus compromissos profissionais e pessoais. Pelo pouco que disse, penso que o próximo será num registo bem diferente deste, vamos ver.
Livros que o marcaram:
- Dom Quixote, Cervantes
- Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Marquez
Sugestões para o livro do mês no À Volta das letras:
- Cemitério dos pianos, José Luís Peixoto
- Casa Quieta, Rodrigo Guedes de Carvalho
Aqui fica uma pequena parte da nossa conversa. São pessoas como o Pedro que nos motivam a ler mais e a continuar com este projecto.
Prometeu dar notícias.
Agradecemos ao Jorge e ao Pedro (autores do Paralelo 75 ou o Segredo de um Coração Traído), terem-nos sugerido este livro, confirmou-se o que nos tinham dito tanto do livro como do autor são inesquecíveis.
P.S: Grande falha nossa, esquecemo-nos da tradicional fotografia aos pés. Fica para a próxima.
9 comentários:
Adorei este encontro. São autores como Pedro Canais que fazem a diferença! Sei que, depois deste encontro ele ficou com mais umas fãs.
Eu tb Laranjinha.
India, ele respondeu a pergunta que lhe colocou. Disse que achava normal esta sede de romances históricos porque Portugal tem tradição dess genéro literário, apenas houve uma fase em que esteve um pouco mais parado.
Bjs
Vou linkar-vos no meu blog.
*
Está decidido, vou ler o Dom Quixote!!! É que quase todos os escritores mencionam o livro de Cervantes... é desta!!!
Eu tb Minerva! Já por várias vezes ouvi escritores referirem-se a esse livro.
OLá!
Obrigada por manterem dinâmico o blog com iniciativas tão fantásticas! Mais uma vez tive pena de não estar lá convosco. Estive em espírito, via sms... Ainda bem que este encontro foi um sucesso.
Tudo de bom.
Olá India talvez consiga estar connosco de corpo e alma no no próximo encontro.
bjs
Uma manhã extremamente agradável na companhia de Pedro Canais. Para além do escritor ter falado de si e do livro foi importantíssima a partilha de ideias e consequentemente o surgimento de novas referências.
Pois foi dennis, é verdade a partilha de ideias, a discusão acrescenta-nos sempre alguma coisa de novo.
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