«Nas férias da Primavera (o Spring Break) foi ao Havai ver a família e quis trazer-me uma lembrança da terra. Entregou-ma com tímida delicadez. A praxe mandava-me abrir o mimo. Era um saquinho do mais famoso café das suas ilhas, éden de postal. Sorri-lhe de agradecimento, mas reprimi por completo a figura de Freud a comprazer-se na ambiguidade da cena acaso a presenciasse. Não. Quase juro que a moça não sabe nada de português, que o código semântico foi pura coincidência e de modo algum senha cifrada. (Para os leitores que desconhecem a marca do dito café: rima com Dona mas escreve-se com K. (...))»
Aventuras de um Nabogador, p. 54.
Para saber do dito café, aqui.
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