Esta semana vamos ler o conto de Eça de Queirós Civilização. Na semana seguinte é o Suave Milagre também de Eça, um conto de Natal, tinha de ser, certo?
Quem já leu os contos, sugiro que comece com o Pedro Canais e a Lenda de Martim Regos (sugestão para o mês de Janeiro) é um livro grande, que vai dar luta, está escrito em português do século quinze. Mas o enredo promete.
Boas leituras.
P.S: Ainda não decidimos o local do próximo encontro, espero sugestão vossas.
7 comentários:
Eça de Queiroz o maior romancista português de todos os tempos.
Se em vez de darem aos miudos os Mais para lerem, lhes derem " O mistério da estrada de sintra" aposto que estes ficariam com curiosidade para lerem mais e mais deste génio. Mas enfim, neste país é tudo feito ao contrário.
Saudações alienígenas
Ou então como aconselha João Aguiar proibir a leitura dos clássicos.... já diz o ditado o fruto proibido é o mais apetecido e hoje em dia o que é vedado aos nossos jovens, até onde lhes colocam barreiras, onde está o fruto proibido para eles arriscarem??
India gostava de ler a sua opinião sobre este assunto.
Bjs
:)
Penso que a palavra proibido não é activa nos dias que correm. Cada qual escolhe para si os seus modelos e é coerente com esse percurso. Se são os clássicos ou os modernos, ou os surrealistas, ou... O importante é ter um esteio. Do meu ponto de vista, os clássicos só são verdadeiramente apreciados depois de uns milhares de páginas lidas. Um Eça ou Camilo, uma Agustina ou um Almeida Garrett, só são verdadeiramente apropriados e apreciados nas suas subtilezas, requebros, suspiros e idiossincrasias, com a maturidade e a intimidade do prazer da leitura. É preciso estranhar para depois deixá-los entranharem-se.
:)
Penso que a palavra proibido não é activa nos dias que correm. Cada qual escolhe para si os seus modelos e é coerente com esse percurso. Se são os clássicos ou os modernos, ou os surrealistas, ou... O importante é ter um esteio. Do meu ponto de vista, os clássicos só são verdadeiramente apreciados depois de uns milhares de páginas lidas. Um Eça ou Camilo, uma Agustina ou um Almeida Garrett, só são verdadeiramente apropriados e apreciados nas suas subtilezas, requebros, suspiros e idiossincrasias, com a maturidade e a intimidade do prazer da leitura. É preciso estranhar para depois deixá-los entranharem-se.
E a minha sugestão para o local do próximo encontro é o Museu Arpad SZènes-Vieira da Silva. Fica no Largo das AmoreiraS.
Mas o que se deve aconselhar uma jovem a ler ou como estimular a leitura em idades tão "complicadas" como os 14/15 anos?
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