18 setembro, 2016

Pai Nosso de Clara Ferreira Alves





Clara Ferreira Alves apresenta-nos neste romance Maria, a Fantasma. Através do olhar e da vida da personagem (uma fotografa), a autora retrata o conflito do médio oriente, o 11 de setembro e as suas consequências.

Os americanos, israelitas, palestianos, europeus fazem parte deste enredo que tem como cenário ou até personagem principal, a guerra

O final é imprevisível embora já se adivinhasse que uma mudança de comportamentot ão evidente numa das personagens centrais pudesse a vir uma intencionalidede por parte da autora.

Um bom livro, com um ritmo intenso e sempre num tom de magoa mas que nos agarra desde a 1ª linha.

Boas leituras!

11 setembro, 2016

09 setembro, 2016

O tempo entre costuras - Maria Duenas



O tempo entre costuras de Maria Duenas….

Como já referi li este livro foi-me sugerido e eu ainda sem o ler também o indiquei a várias pessoas sempre com a ressalva que não o tinha lido. Se fosse agora acho que não o recomendava.

A história atravessa a guerra civil espanhola e a ª guerra, passa por Lisboa, Tanger, Madrid. Fala-nos da informação e contra informação, jogos de interesse, politica nacional e internacional. Remete-nos para os filmes de espionagem da década de 60.

A história do romance passa quase ao lado perante tanta informação histórica, a figura central Sira Quiroga é demasiado bonzinha, perfeita, inocente que se torna numa espia arrojada e cheia de truques.

Claro que depois de se ler uma Elena Ferrante tudo sabe a pouco, mas não me convenceu.


Boas leituras!

05 setembro, 2016

O tempo entre as costuras de Maria Duenas


Alguém (não me consigo lembrar quem), sugeriu-me este livro e apesar de não o ter lido recomendei-a várias pessoas, todas elas me agradeceram e me disseram bem do livro.

Comecei-o agora, sei que foi adaptado à televisão.

Boas leituras!

04 setembro, 2016

María Duenas - O tempo entre costuras


"Doutorada em Filologia Inglesa, Maria Dueñas é professora titular da Universidade de Murcia depois de ter já passado pela docência em várias universidades norte-americanas. É autora de trabalhos académicos e de muitos projetos educativos, culturais e editoriais.

Maria Dueñas nasceu em Puertollano (Ciudad Real) em 1964, é casada, tem dois filhos e reside em Cartagena.

O Tempo entre Costuras foi o seu primeiro romance, publicado pela Porto Editora, tendo sido adaptado à televisão, e exibido em Portugal pela TVI. "


Boas leituras!

Antes era assim


"decidiu-se finalmente então pela Lettera 35 portátil, uma máquina de teclas brancas e redondas em que as letras do alfabeto e encaixavam com tanta elegância que pareciam gravadas a cinzel".

in "O tempo entre as costuras"


Eu ainda tive aulas de dactilografia, que consistiam em escrever textos com o teclado tapado! Claro que nunca cheguei a utilizar uma máquina de escrever, quando ingressei no mercado de trabalho já se usava o PC em ambiente MS-DOS. Parece que foi noutra vida!

Boas leituras!

imagem retirada do blogue Mundo Antigo & Companhia

03 setembro, 2016

Mansfield Park de Jane Austen


Jane Austen é sempre Jane Austen, não corremos grandes riscos quando pegamos pela primeira vez ou pela milésima (Orgulho e preconceito) num livro desta senhora. Mas tenho de confessar que este título me custou muito a ler e percebo as criticas dos fãs de Austen a este romance. É um livro estranho para os seus leitores habituais.

A "culpa" é da Fanny, é tão sonsa, tão chata, tão perfeita, que se torna irritante. Jane Austen volta ao tema das heranças e da importância de se ser o 1º filho, refere durante um dos diálogos a questão da do comércio de escravos em Inglaterra.

Uma das frases do título "não há tantos homens ricos como mulheres bonitas que os mereçam" foi aproveitada pela Helena Vasconcelos para um romance de sua autoria. 

Este é o único livro de Jane Austen que não me apetece repetir.

Boas leituras!