29 junho, 2008

Sei quem ele é ... um rapaz um pouco tímido até ....


«Nem tão pouco lhe falaria da cantora portuguesa que fez furor nos anos sessenta com a canção sobre um rapaz um pouco tímido, que ela sabia quem ele era. Essa mesmo, a nossa Madalena Iglésias.» p. 21

26 junho, 2008

Sugestão de filme


“(…) Dito que assentava que nem uma luva na relação tempestuosa entre Tiago e Madalena Iglésias durante a meia dúzia de meses em que partilharam as suas vidas nos circuitos universitários da Capital Espanhola.”

Pág. 19

Lembrei-me dum filme que adorei – a Residência Espanhola, responsável pela minha viagem a Barcelona.

Aqui fica um cheirinho:

“Xavier, um jovem estudante francês no programa Erasmus, aluga um apartamento na baixa de Barcelona. Com ele, partilham esta casa outros estudantes, provenientes de vários países Europeus: um rapaz italiano, uma inglesa, um jovem dinamarquês, uma jovem mulher belga, um alemão e uma rapariga da Andaluzia. Apesar das suas diferenças aparentes, os jovens começam a conhecer-se melhor com o tempo e, juntos, vão embarcar numa série de aventuras que vão mudar o rumo das suas vidas.”

24 junho, 2008

Títulos

Os títulos da 1ª parte:

Fábrica de Pessoas
O vendedor de Sonhos
Um amor Impossível
Don Quixote da Caparica
O Falso Parvo
Tempo de Partir
O Matador de Vacas de Cacilhas
O Comboio dos Sonhos
O Fazedor de Filmes
Em Cada Rosto Um Alentejano
O Efeito de Arquimedes
Sonhos Cor de Água
O Actor Taborda



Gosto de títulos. Muitas vezes são motivo para comprar um livro, assim como a capa, o tipo de papel e a mancha gráfica. Agora o que me irrita e me desmotiva por completo quando estou a ler um livro é descobrir erros. Aconteceu-me recentemente no livro Amar de Novo da Doris Lessing, tinha tantos erros que a dada altura comecei a contá-los, no fim tinha contado perto de cem erros…

23 junho, 2008

Fábrica de Pessoas

Fábrica de Pessoas é o primeiro conto do livro Um Café com Sabor Diferente que agora estamos a ler no À Volta das Letras.

Neste primeiro conto, Luís Alves Milheiro apresenta-nos um escritor, que a convite da professora de português da sua filha Patrícia, resolve participar num dos ciclos literários organizados na escola Fernão Mendes Pinto, antes das férias da Páscoa. Aí, é confrontado com um conjunto de questões que o ajudam a olhar para a sua própria vida e para a relação que tem com os seus filhos. Ao contrário do que pensava, a sua filha não conhecia a sua obra. Não tinha lido um único livro seu.

O diálogo começou com uma das adolescentes a perguntar: «Queria saber o que se sente quando se escreve um livro»?

E quando se termina? E quando faltam as ideias e não se sabe que caminho dar às personagens? Ou cada história antes de começar a ser escrita já tem um esqueleto com cabeça, tronco e membros?

Gostava de acompanhar o dia-a-dia de um escritor. Que leituras fará antes de começar a escrever? Como se organizará? Que rotinas? Como escolhe os livros que lê?

Às vezes tenho a ideia que os escritores são quase seres fantásticos. Que lêem livros e livros, que trazem no bolso, logo à mão, o seu bloco de notas para anotar momentos, situações, pequenos nadas do dia-a-dia, são organizados, metódicos e têm a capacidade de trabalhar as palavras como ninguém. «Os escritores são uma espécie de fábrica de pessoas». p. 19

Estamos a ler,


Um café com sabor diferente, este título dava um bom nome para as nossas tertúlias mensais.

Um livro de estórias sobre pessoas e lugares. As personagens são tão reais que algumas parecem pertencer ao meu círculo de amigos e conhecidos.

Sobre Luís Alves Milheiro:

É natural das Caldas da Rainha, actualmente reside em Almada. Jornalista de profissão. Autor de vários livros:

- Bilhete para a violência (1995);
- Desenhos humanos – entrevistas (1999);
- Almada e a resistência antifascista – ensaio (2000);
- Campo de sonhos – crónicas (2000);
- Flores para uma bicha-solitária – teatro (2002);
- 1999, O ano do regresso do Marquês – teatro (2002);
- Abril sonhos mil – poemas (2004);

Ainda tem tempo para escrever nos blogues: Casario do Gingal, Viagens pelo Oeste, Largo da Memória.

22 junho, 2008

Hoje,



Apesar de termos faltado ao compromisso de ir até à outra margem, Luís Eme voltou a fazer-nos companhia. Foi mais uma manhã de conversa agradável seguida duma visita à Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva.

Falou-se do livro (pouco, muito pouco). Leituras, projectos, desejos (Laranjinha vai em frente tens o nosso apoio, e garantidamente cinco livros já estão vendidos).

Ficou agendado para o início de Setembro um encontro na Casa da Cerca, seguido de um jantar num restaurante que à escolha de Luís Eme.

Até lá não vamos fazer mais encontros, vamos de férias. Para ler fica o livro de “estórias pitorescas” - Um café com sabor diferente, do nosso amigo Luís, e para Agosto o livro do Gonçalo Cadilhe, na Rota de Magalhães.

Vemo-nos por aqui.

Boas leituras.

21 junho, 2008

Amanhã é dia de encontro,

apesar desta aparente ausência, estamos por cá. O encontro este mês tinha sido pensado para Almada, mas (desculpa Luis Eme) por motivos logísticos terá de ser deste lado. Em, jeito de homenagem vamos reunir no Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, a hora de sempre (10h30), na cafetaria.

Até amanhã e boas leituras.

10 junho, 2008

Dois anos,


pois é, passaram mesmo 2 anos! Foi na Feira do Livro que se decidiu o nome para o nosso blogue ou clube de leitura on line ou simplesmente para um grupo de jovens amigos que gosta de ler e de conversar.


A única promessa que fizemos é que só daríamos como terminado este blogue quando ninguém aparecesse aos nossos encontros de Domingo, até hoje ainda não aconteceu. Por isso com mais ou menos ritmo lá vamos indo a caminho dos três anos.


Pelo caminho trouxemos, novos livros, novos autores, conversas agradáveis, com escritores, leitores, curiosos, amigos... momentos de desânimo seguidos de alegrias.


Por isso meus amigos, hoje temos jantar de comemoração e amanhã dia 11/06 é o 1º dia do terceiro ano deste blogue, que como muitas vezes tenho dito é feito de leitores amadores cada vez mais apaixonados pelos livros.


Boas leituras!




05 junho, 2008

Nem a propósito,



"(...) cuidado com o ratinho, chama-se Zatopek, mas também dá pelo nome de Rembrandt, não o deixem comer as lâminas da barba."

Está em cena um filme que trata a obra de Rembrandt a Ronda da Noite. Este quadro têm inspirado outros autores como Agustina Bessa Luís que escreveu o livro A Ronda da Noite.

Sobre o quadro:

"Esta pintura foi realizada para a companhia dos arcabuzeiros, destinada à grande sala do quartel da Guarda Civil. O protagonista da cena - em primeiro plano, vestido de preto - é Frans Banning Cocq (1605-1655), personagem muito conhecida em Amesterdão, a quem foi concedida a honra de comandar uma campanha da Guarda Civil, retratada no quadro.Vêem-se retratadas 28 personagens, para além das três crianças e de um cão. Reconhece-se a identidade de 18 personagens, enquanto, por outro lado, as figuras refulgentes das meninas em dourado são bastante enigmáticas.Os contrastes muito fortes de luzes e sombras conferem ao conjunto um carácter extremamente dinâmico, realçado pelo movimento inerente à composição, na qual existe uma série de eixos diagonais."

Informação retirada do Mundo dos Museus.