25 novembro, 2007

Ainda a propósito de culinária ...

Angola

«Nas três semanas que se seguiram comemos apenas gafanhotos, assados, cozidos, fritos e salteados (...).»

«Repugna-lhe a culinária angolana? Pois lembre-se que entre a aristrocracia romana os gafanhotos, precisosamente assados em mel, eram muitíssimo apreciados. Os Romanos, de resto, praticavam a entomofagia com particular entusiasmo. Nas mesas não faltavam, por exemplo, as larvas de escaravelho temperadas com vinho e depois grelhadas. Na Grécia antiga as infusões de percevejos eram utilizadas para combater as febres mais resistentes, e ainda hoje, em alguns países da Europa Central, se recorre com idêntico propósito a um chá confeccionado a partir da vulgar barata doméstica. No meu país, na minha Lisboa, comem-se pelas tascas pequenos caracóis, cozidos em água, sal e óregãos, sendo este petisco muito apreciado pelas classes populares.»

in Nação Crioula, p. 68

No Brasil

«Às visitas da manhã é de uso oferecer-se um cálice de licor, em geral preparado em casa e sempre excelente; cachaça, ou uma bebida refescante indígena, o guaraná, à qual os brasileiros atribuem todo o tipo de virtudes regenadoras. À tarde, o licor é acompanhado por bolinhos e café. » p. 89

Em Portugal
«Veio o bacalhau, esplêndido, com o grão-de-bico, os pimentos, a salsa fresca (...)»


1 comentário:

Luis Eme disse...

É pá estes "posts" abrem o apetite...