20 junho, 2007

O que levará uma mãe a matar os seus filhos?

«- Sim, mas isso só você topou quando o trabalhinho já estava feito. Normalíssima, dona de casa exemplar. Pôs o banho a correr, foi chamando os filhos um a um, metia-lhes a mão na cabeça enquanto rezava. Os miúdos a esbracejar, de olhos abertos debaixo de água, pensavam que iam para o banho. E assim que ela afogava um, pegava nele ao colo, ia deitá-lo na caminha, chamava outro.»

O que levará uma mãe a matar os seus filhos? A loucura? O desequilíbrio? Mas que loucura ou que desequilíbrio poderá transformar uma mãe na assassina dos seus filhos?

19 junho, 2007

Às vezes é mesmo assim ...

«As pessoas são medíocres, estão sempre a ver mal em tudo.»

Uma amiga ...

«Uma amiga é sempre uma coisa boa para as mulheres andarem contentes. Sentem-se amparadas, aptas a confidências.»

O que seria a vida sem amigos? Quem não tem amigos não é feliz.

18 junho, 2007

Para abrir o apetite ....

«Uma criança desaparece. Estava à guarda do pai. O choque da notícia atira a mãe para um abismo de amnésia. Sem memória, é incapaz de chorar um filho que não sabe que tem. Como podemos continuar a viver se caminhamos vazios. E há um homem que arranja uma amante enquanto visita a mulher no hospital. Ladrões que roubam cinzas de uma morta. Há as maldades desumanas do amor, um sopro pérfido que o diabo sussurra aos ouvidos. Em fundo, a irracional violência do divórcio. A bestialidade das palavras que atiramos uns aos outros como pedras. Uma mulher que espera ainda e sempre, à janela. Porque o coração é um bicho e não ouve. E uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia?»

16 junho, 2007

1ª frase

Agora

e por mais que tentes, que te arranhes, ainda que fujas em círculo, às voltas, às voltas, por mais que corras e pares e hesites e largues outra vez a toda a velocidade

      Não te lembras

      Não te lembras


      Não te lembras

12 junho, 2007

Foi assim...

Lá estivemos na Feira do Livro, numa esplanada idêntica a do ano passado, na qual inicíamos este projecto. Foi tempo de balanço, de novos projectos, foi interessante ver como já somos reconhecidos pelos escritores que nos cumprimentam como velhos amigos.
Foi um encontro diferente, Manuel da Silva Ramos não conseguiu vir, tinha a revisão do seu último livro para entregar até terça feira, mas prometeu estar connosco no próximo sabádo.
Ficou combinado, próximo sabádo encontro ás 17h na Graça, seguido de jantar e teatro vamos ver a peça de José Luís Peixoto ao São Luiz. Mais para o fim da semana comunicaremos o local certo e o restaurante onde vamos jantar, quem estiver interessado neste programa é aparecer.
O livro do próximo mês é a Mulher em Branco de Rodrigo Guedes de Carvalho e o próximo encontro será no dia 8 de Julho.
Até lá boas leituras.

08 junho, 2007

Até Domingo...

Domingo às 17h junto aos auditórios no cima da Feira do Livro. O escritor vai estar presente.
Até lá.
P.S.: Quem se perder pode ligar para mim 91 243 2005.

07 junho, 2007

Licor Chinês

«Lisabeth deixou-os assim ... Virou costas e (...) foi comprar na Rua da Palma uma garrafa chinesa de licor esverdeado (wuzhou ma zong she jiu) com um lagarto lá dentro (...)»

Ainda me lembro da primeira vez que vi, num restaurante chinês, este licor. Confesso que me fez uma certa impressão ver o lagarto lá dentro, mas acabei por provar.

04 junho, 2007

Próximo encontro,

vai ser na Feira do Livro no dia 10 de Junho às 17h, com a presença de Manuel Silva Ramos. Este encontro vai ser especial, pois foi no dia 10 de Junho de 2006, precisamente na Feira do Livro nasceu este blogue. Fazemos um aninho. É tempo de balanços, novos objectivos mas acima de tudo de comemoração.
São todos convidados. Até lá boas leituras.