30 novembro, 2006

Francisco de Goya


"- Pareces o cão de Goya.
- Agora pareço o cão de Goya. Está bem.
- Nos úlitmos tempos, quando Goya estava já acamado, o cão vinha para o pé dele e pousava a cabeça no colchão em sinal de veneração. E ele pintava-o como podia, não muito bem. Começaram a dizer que era a fase mais genial do Goya, coitado. Porque se via só aquela cabeça que parecia um fantasma? Porque a cama era alta, à espanhola."
In a Ronda da Noite, pág 178

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