27 setembro, 2006

Ainda a propósito...

Esta imagem conhecida por Passarola, nunca existiu, foi apenas uma invenção da imprensa para criticar o Padre Bartolomeu de Gusmão.
No dia 8 de Agosto de 1708, Bartolomeu de Gusmão perante o Rei D João V e da Rainha, fez voar um balão feito de papel prado e com ar quente a 4 metros de altura, não foi mais longe porque os criados destruiram a obra com medo que pegasse fogo aos cortinados. Provou a sua teoria, mas nunca foi reconhecido como um homem inteligente, foi sempre gozado pela sociedade.
Acabou os seus dias fugindo à inquisição, morreu em Toledo no dia 19 de novembro de 1724.

4 comentários:

Vegana da Serra disse...

Os génios eram, no geral, muito mal tratados. A ignorância falava sempre mais alto...

Barão da Tróia II disse...

Ontem como hoje os nossos melhores tem de fugir para serem reconhecidos.

Anónimo disse...

O passado não é diferente do presente.

Anónimo disse...

Acontecem e aconteceram muitos casos de génios imcompreendidos, uns reconhecidos (nem que seja pouco antes de deixarem este mundo), outros nem por isso, ou seja alguns nunca conseguem sequer ver a sua teoria reconhecida durante a vida.

Estou a lembrar-me de vários mas especialmente de um que ainda hoje admiro muito: Sigmund Freud!
Provou a sua teoria, mas nunca foi reconhecido como um homem inteligente, foi sempre gozado pela sociedade, os seus livros/obras foram queimados na fogueira e ele era apelidado de tarado sexual!
No entanto pode dizer-se que Freud morreu feliz, pois pouco antes de falecer conseguiu ver a sua teoria reconhecida, deve ter sido sem dúvida um momento de grande glória para uma pessoa que dedicou a sua vida à descoberta de fenómenos psiquicos nunca dantes revelados.