30 agosto, 2006

Pergunto

Já todos leram o A lua pode esperar, de Gonçalo Cadilhe?
Estamos muito perto do dia do encontro. Relembro que será no dia 9 de Setembro às 10h30, na cafetaria da Regaleira.
Para aproveitar ainda melhor estes encontros, o À volta das letras, decidiu preparar uma visita guiada à Quinta da Regaleira.
Por isso quem estiver interessado, já sabe no fim do encontro vamos passear um pouco pela quinta e aprender mais sobre este espaço magnífico!

25 agosto, 2006

Mais um dia especial


Parabéns a nossa Laranjinha, muitas felicidades. Que o próximo ano traga ainda mais encontros, leituras e conversas na nossa companhia (já agora).


Um Beijinho
V.L.


Este blogue anda em festa!

24 agosto, 2006

Deveríamos pensar mais vezes assim ..

"Não sou aquilo que possuo mas sim aquilo que vivo"
in A Lua Pode Esperar, P. 223

Hoje é um dia especial


Parabéns à nossa Minerva McGonagall!! Muitas felicidades. Um ano cheio de boas leituras, de preferência na nossa companhia.

Beijinhos
V.L.

14 agosto, 2006

Aniversário

Já que estamos a ler um livro sobre viagens e, consequentemente, também sobre o viajante Gonçalo Cadilhe, quero assinalar, que ontem dia 13 de Agosto comemorou-se o nascimento de Marco Polo (nasceu em 1254, em Veneza, Itália; morreu em 1329, em Veneza, Itália). Uma referência histórica na literatura de viagens.

12 agosto, 2006

Entrevista a Gonçalo Cadilhe

No começo da leitura deste livro, foi sugerido que seria interessante falarmos com Gonçalo Cadilhe para que nos contasse um pouco mais das suas experiências.
O À Volta das Letras contactou o escritor. Infelizmente ou talvez não, Gonçalo Cadilhe continua em viagem, anda, neste momento, à descoberta de África (pudemos ler as suas crónicas na revista Única do Expresso). Como não vai poder estar presente no próximo encontro, Gonçalo, muito gentilmente, respondeu a algumas perguntas que lhe colocámos. Aqui vai...


AVL - Como nasceu a ideia de dar a volta ao Mundo? Era um sonho?

GC - Era uma evolução natural da minha, digamos, "carreira"de viajante. Inicialmente seria uma viagem pessoal, comprando um bilhete de avião "RTW" (round the world), um ano sabático, sem trabalhar, com dinheiro que tinha ganho da escrita do livro "Catedrais da Terra". Mas coincidiu com o lançamento da revista Única, e pensei que era a altura de lançar um projecto "original", e de ideia em ideia cheguei a esta volta ao mundo por terra e mar.


AVL - O que é que o tem marcado mais nas suas viagens?

GC - Cruzamento de fronteiras, amizades no tempo, a expressão do génio humano na arte e na arquitectura, beleza natural intacta e o meu próprio entusiasmo por querer continuar a viajar.


AVL - O Gonçalo, nas suas viagens gosta do contacto com as gentes locais. Chega a referir hábitos e costumes, mas são poucas as alusões à gastronomia. Por algum motivo especial?

GC - Parte da minha vida tem sido passada em contacto com alguma da melhor restauração italiana, não só por questões profissionais (colaboração em revistas dogénero) mas por questões pessoais: sou filho"adoptivo" de uma família de grandes cozinheiros italianos habituei-me a ver a gastronomia por um prisma muito exigente. A maior parte das coisas que eu como pelo mundo fora não tem nada que me seduza ou deixe curioso. Não estou a denegrir o valor das cozinhas regionais, apenas não tenho posses nem oportunidades para as conhecer. Que interesse tem falar do prato do dia que comi no apeadeiro de autocarros de uma aldeia esquecida da Indonésia...Certamente há restaurantes e hotéis em Jacarta que propõem experiências gastronómicas fantásticas, mas eu, com o meu orçamento diário de mochileiro, não tenho a possibilidade de os frequentar.


AVL - Um dos aspectos que achei curioso, foi que em quase todas as crónicas/textos faz referência(s) a livros e autores. Os livros são companheiros de viagem e uma forma de combater a solidão?

GC - Sim, ambas as coisas. Sobre os livros na bagagem e a minha relação com a leitura, sugiro que de uma vista de olhos ao capitulo CASA AS COSTAS, no A lua Pode Esperar.


AVL - Como é que prepara as suas viagens, vai à aventura e no local decide, ou elabora um plano e já sabe o que vai ver e fazer?

GC - Ao longo da vida fui e vou elaborando curiosidades sobre o mundo que depois um dia se tornam projectos de viagem. A parte cultural, digamos, intemporal de um destino (o que quero ver e porque, com que critério, ligado por um fio condutor a outras coisas, outros destinos)preparo com essa antecedência. A parte pratica (onde dormir, como viajar entre dois pontos), decido no momento.


AVL - Nunca lhe apeteceu ficar a viver num dos sítios que visitou?

GC - Não com essa dose de idealismo (eu era lá capaz de ficar parado num sitio... a viver), mas já vi sítios muito bonitos que me fazem dizer: se um dia quiser parar e criar família...


AVL- De que tem mais saudades quando está fora? É mesmo só do nosso café?

GC - Geralmente das coisas que me reconciliam com Portugal. Clima, mudança das estações, cidades pequenas longe da grande Lisboa e do Algarve, produtos gastronómicos sensatos imediatamente disponíveis na banca do mercado, a infância, enfim, raízes, amigos...


Felicidades para o clube de leitura

GC ( Gonçalo Cadilhe)

Obrigado nós…e boas viagens. (VL)

11 agosto, 2006

A praga de garrafas de plástico

«(...) o Leonard não tem uma reacção amargurada ao assunto. "Para lá do trânsito, da contaminação do mar e da praga de garrafas de plástico, problemas concentrados na zona de Kuta, não acho que Bali tenha perdido o encanto com o turismo."»

In A Lua Pode Esperar, p. 171

Este é, também, um dos grandes problemas do turismo de massas - a poluição! Especialmente, em zonas que não estão preparadas.

Curiosidade geral!


" Atravesso Java sob o fogo cruzado da curiosidade geral. "Hello Mister", chamam-me. de onde sou, se sou casado e porque não, de onde venho e para onde vou, e porquê sozinho. Depois, perguntas mais íntimas: a minha religião, o que penso da Indonésia, e se não tenho medo das bombas. Não, tenho medo é dos autocarros. E por isso no comboio sorrio, e respondo com tanta paciência às mesmas perguntas de sempre."
In A Lua pode esperar, pág. 174
Imaginem esta situação num comboio da CP de Sintra a Lisboa:
- Olá, bom dia.
- (...)
- Está um lindo dia, não acha?
- (...)
-Vai para Lisboa ou sai já em Benfica?
- O que é tem a ver com isso.
- Era só para saber. Já viu este tempo? Não há quem aguente este calor...
- (...)
- Bem, saio já nesta, foi um prazer falar consigo. Tenha um bom dia.
- Completamente doido, estive quase para me levantar, mas depois não tinha lugar, isto só a mim (diz ela ao telemóvel a uma amiga que também fica indignada).
Acham possível estabelecer um diálogo com um desconhecido, assim como o Gonçalo faz nas suas viagens?
Lanço um desafio, tentem meter conversa com alguém que até vejam todos os dias, mas com quem nunca falaram.
Por exemplo: a senhora do bar, o homem do café da manhã, do jornal, etc.
E depois digam-nos como foi...

10 agosto, 2006

Amizades

“Estamos constantemente a conhecer pessoas: por vezes, os habitantes dos lugares que visitamos; mas, com mais frequência, outros viajantes que, como nós, visitam esses lugares. Os interesses e as preocupações são comuns, a solidariedade nasce espontaneamente. Uma característica óbvia das amizades em trânsito é a curta duração. Uns dias juntos, e depois as estradas bifurcam de novo. Talvez por o prazo de validade ser tão breve, ou talvez porque a andar pelo mundo sentimo-nos mais vulneráveis, a verdade é que as amizades feitas em viagem adquirem uma força inoxidável.
Pergunto-me se alguma vez me teria sentido tão ligado ao John se ele fosse o meu vizinho de casa ou o avô de um qualquer meu amigo.”

In A Lua Pode Esperar

Na minha humilde opinião, estas curtas amizades são marcantes porque não houve tempo suficiente para haver chatices – não se chegam a conhecer os defeitos, as manias irritantes, entre as muitas outras coisas que tornam um indivíduo único, e tantas vezes difícil de aturar. É como se o novo e breve conhecido mostrasse apenas o que tem de melhor.

Sou sincera, este facto irrita-me. Conheço viajantes que falam com profundo sentimento e saudade dos que conheceram nas suas viagens. Mas poucas ou nenhumas vezes os vi referirem-se com tanta intensidade a gente com quem se dão todos os dias, aqueles a quem conhecemos os defeitos, e que conhecem os nossos.

Acho que não é justo…

08 agosto, 2006

A Ilha da Última Canção



"Os turistas não gostam, mas Gaugin e Jacques Brel, sim: escolheram morrer por lá.

(...)

Nas Marquesas aprende-se que poucas coisas são realmente essenciais na vida, e uma delas é a noite. De dia, o calor húmido e insuportável fustiga o corpo, a luminosidade excessiva magoa o olhar, a cor escura das montanhas de pedra vulcânica esmaga os ânimos. Depois, chega a noite."

In A Lua Pode Esperar, pág. 157/158

Por vezes, as coisas mais essenciais da nossa vida são aquelas a que damos menos valor. Só quando as perdemos é que compreendemos o quanto nos fazem falta.

07 agosto, 2006

Coincidências

"Batem à porta. A esta hora, quem será?
"Somos a Teresa e o Diogo", respondem-me dois jovens de olhar curioso e hesitante. Fico espantado com a coincidência: um casal de mochileiros portugueses no mesmo hotel. Mas há mais coincidências: "Desculpe se o estamos a incomodar. Vimos o seu nome no registo de hóspedes e não resistimos a vir conhecê-lo", explica a Teresa. "Estamos a dar uma volta ao mundo por causa das suas reportagens e dos seus livros. Obrigada!", conclui."

in A Lua Pode Esperar

Digam lá se isto não foi uma coincidência deliciosa? E em plena Patagónia...

05 agosto, 2006

Viajante

Gonçalo Cadilhe escreve para a Revista Única do Expresso. Pelas suas crónicas, anda pelo continente africano.

Pois claro...


" Nesses dias que passei em Bocas, não se passou rigorosamente nada. Dias de absoluta preguiça. Preciso de dias assim para matar as saudades de pertencer a um lugar como Bocas Del Toro. Dias lentos para recuperar a vontade de viajar, para despertar o apetite por outros lugares que mereçam ser objecto de saudades."

In A lua pode esperar, pág. 130
Com esta paisagem, não dá mesmo vontade de fazer nada. Ficar só a contemplar a cor da água.
Sabe tão bem os "dias de absoluta preguiça"...

04 agosto, 2006

Laço Divino

"O Stefano é o mais velho do grupo, eu sou o mais novo, mas na realidade temos todos a mesma idade mental. Temos a idade europeia da maturidade driblada, do matrimónio adiado, da paternidade esquivada. Somos esse cocktail ocidental, único no percurso da humanidade, que mistura conhecimento e irresponsabilidade, cepticismo antigo e leveza amoral, vida fácil e experiência de vida.

Somos o contrário do que fotografamos."

in A Lua Pode Esperar

Quando li esta passagem, senti um enorme vazio no peito, tal foi a verdade que nela encontrei. Também eu me vejo assim, declarando guerra a qualquer tipo de responsabilidade, sem pressa de crescer, mas não conseguindo fugir à inevitável passagem do tempo. Já atingi a idade adulta há uns anos, mas sinto-me e vejo-me ainda como uma criança. Tenho ânsia de conhecer e de descobrir, e sonho poder um dia viajar pelos locais que apenas olhei pela televisão, jornais e revistas.
Os locais exóticos, dos quais o livro fala e que eu tanto gostaria de visitar, são a terra de gente que apesar de pobre e menos instruída do que nós, está indiscutivelmente mais próxima da natureza, mais perto daquilo que o ser humano deveria ser - mais puro e verdadeiro! E perante esses rostos e olhares de velhos e crianças, de filhos e de pais, disparamos as nossas máquinas fotográficas, imortalizando no nosso coração a memória daquela simplicidade de vida. E é nessa altura que sentimos algum grau de impureza, porque a vida é um ciclo de nascimento e morte e a nossa fuga à responsabilidade, principalmente à da maternidade, parece quebrar um laço divino, lançando o caos na ordem original das coisas.
Somos instruídos, viajamos na net e construímos arranha-céus, mas sentimo-nos vazios e cada vez mais longe uns dos outros.
Estaremos a perder a nossa humanidade?

Turistas "morde e foge"

«"A qualidade de vida está a deteriorar-se", queixam-se os habitantes das Cinque Terre. Ao incluir na sua lista o património cultural e natural da região a Unesco pretendia preservar esse património da incúria e do cimento. Mas ao chamar a atenção para as Cinque Terre, provocou um desenvolvimento exponencial do turismo, que altera o equilíbrio ecológico e afasta os habitantes das profissões tradicionais (...) "Há gente a mais", queixam-se os habitantes das Cinque Terre, ao verem passar centenas de excursionistas, milhares de curiosos, demasiado turistas "morde e foge", como lhes chamam eles, turistas que chegam no comboio das dez da manhã e partem no comboio das seis da tarde, que não trazem benefícios económicos mas deixam um rastro de destruição.»

in A Lua Pode Esperar, p. 102

Turistas "morde e foge" traduz bem a ideia dos turistas que querem ver tudo, que andam aos magotes, sempre a correr e não páram para olhar. Mas o comum dos mortais não se pode dar ao luxo de viajar por tempo ilimitado. Há o emprego, as contas para pagar e, nalguns casos, crianças. Quando se viaja há essa sede de querer ver tudo, aproveitar ao máximo, pois o mais provável é nunca mais voltar.

Mas aquilo que Gonçalo Cadilhe quer dizer é que há diferentes tipos de viajantes. Os verdadeiros sabem que "viajar é olhar", como refere Miguel Sousa Tavares em Sul.

Só para lembrar!


Faltam 35 dias para o nosso encontro, relembro que o local escolhido é a Cafetaria da Quinta da Regaleira em Sintra.

O livro que estamos a ler é A lua pode esperar.

Por falar no livro, como vão essas leituras?

Dia do encontro - 9 de Setembro às 10h30.

03 agosto, 2006

África do Sul - um país a preto e branco

«Esqueça-se o apartheid, porque a África do Sul também já o esqueceu. Agora tem outro problema, mais diluído e difícil de resolver: a pobreza. (...)

A pobreza está nas townships, nos bairros de chapa ondulada e cartão na periferia das grandes cidades, sai de noite a espoliar os restos do dia no centro da cidade, apresenta-se nos semáforos com um prato de esmolas estendido na direcção do condutor, rouba, dispara, mata quando pode, a troco de um par de sapatos, de um punhado de notas de rand, de um automóvel ou passaporte que depois se vende em Nairobi ou em Tânger. A pobreza está nas estatísticas, ou na falta delas, números que falam da epidemia da sida, do desemprego em metade da população, milhares de famílias que vivem com menos de cinco euros por mês, de condições de vida medievais nos bairros de lata»

in A Lua Pode Esperar, p. 94 e 95

Não consigo imaginar o desespero de quem mata para roubar um par de sapatos, ou pouco mais. É a luta pela sobrevivência em estado puro.

Nós ocidentais, temos cada vez mais a nossa sobrevivência assegurada. Subsídios, apoios, etc ... Agora, há pessoas, em muitas partes do globo, que não têm NADA. E o valor que dão à vida é relativo e diferente do nosso. E isso, é terrível!

Ao ler o texto de Gonçalo Cadilhe sobre a Cidade do Cabo, lembrei-me de um livro que li em Agosto de 2004 e de que gostei. O livro é de J.M. Coetzee e intitula-se Desgraça. É um retrato da nova África do Sul e, consequentemente dos seus novos problemas. Um retrato um pouco assustador!

Será que a lua pode esperar?


Isto passou-se em 1872, entre 2 de Outubro e 21 de Dezembro:

«So Mr. Fogg had won his wager. He had made his journey around the world in eighty days! To this end, he had made use of every means of conveyance - liners, railways, carriages, yacths, trading vessels, sledges, elephants. The eccentric gentleman had displayed in this venture his marvellous qualities of coolness and precision. But what then? What had he gained out of all this travelling? What had he brought home? Nothing, say you? Granted; nothing but a charming woman, who, unlikely as it may appear, made him the happiest of men!
And forsooth, who would not go round the world for less?»

Jules Verne, Around the World in Eighty Days, Wordsworth Classics, p. 161

Será possível fazer na terra viagens igualmente inéditas, passados 134 anos, sendo possível agora dar a volta ao mundo em poucas horas? Ou o explorador necessita de um novo mundo?

O velho Adamastor


"O mundo afinal não acabava no cabo das Tormentas. O Adamastor talvez fosse apenas uma baleia com a cauda de fora.

Esta viagem começa cinco séculos depois. Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança em 1487."

In A lua pode esperar, pág. 93

Os portugueses que andaram por esses mares fora, sem saberem com o que podiam contar, tinham mesmo de ser muito corajosos.

Onde anda essa coragem nos dias de hoje?

02 agosto, 2006

Pelo mundo fora ... com livros

Gonçalo Cadilhe procura também conhecer os locais que visita através da literatura. Em quase todos os seus textos de "A Lua Pode Esperar" refere um ou mais escritores. Aqui fica a lista :

Alain de Botton - A arte de Viajar

Saint-Exupéry - Vôo Nocturno

Eduardo Galeano - O Livro dos Abraços

Bruce Chatwin - Na Patagónia

Francisco Coloane - Cabo Horn

Pablo Neruda - Confesso que Vivi

William Burroughs - The Naked Lunch

Paul Bowles - Sobre o Céu que nos Protege

Peter Esterházy - O Olhar da Condessa Hahn-Hahn

Muñoz Molina - O Inverno em Lisboa

Robert Hughes - The Fatal Shore

Richard Brautigan - Trout Fishing in America

Keri Hulme - The Bone People

Leonard Lueras - Bali, the ultimate island

António Pinho da França - A Influência Portuguesa na Indonésia

Soeiro Pereira Gomes - Engrenagem

Marguerite Yourcenar - Uma volta pela Prisão

Italo Calvino - Palomar

Refere ainda os escritores: Luis Sepúlveda, Octavio Paz, Rudyard Kipling, Noam Chomsky, Amartya Sen, V.S.Naipul, Paul-Robert Thomas, Louis Dudek, Eugenio Montale e Mohamed Chouckri.

Desta lista, quais é que já leram?

01 agosto, 2006

A Alice no País dos Viajantes

“Não penses que um pequeno grupo de cidadãos com vontade não pode mudar o mundo. Na realidade, essa é a única forma de o fazer"
Gonçalo Cadilhe.

Para ler o resto ver aqui.

Desafio Aceite

Fui convidada a participar neste Blogue, após o primeiro encontro a que assisti.
Como gostei da ideia, decidi aceitar.
Espero que gostem da minha contribuição.

Chegámos a Marrocos


"Talvez em Marrocos umas cidades tenham que mudar para que outras fiquem na mesma. Assim, a Marraquexe e a Fez tocou o papel de montra exótica de um Oriente em cápsulas para consumo inócuo..."

In A lua pode esperar, pág. 82

Marrocos tem paisagens lindíssimas que serviram de inspiração a muitas gerações de artistas, podemos ver algumas dessas imagens em filmes como:

O Homem que sabia demais - de Alfred Hitchock, parcialmente rodado em Marraquexe;

Lawrence da Arábia - de David Lean, cenas gravadas em Ouarzazate

Casablanca - de Michael Curtiz apesar da inspiração marroquina foi totalmente rodado nos estúdios de Hollywood.

Um Chá no Deserto - de Bernardo Bertolucci, adaptação do livro de Paul Bowles: O Céu que nos Protege.